Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje (19) que vai dialogar com líderes do governo e da oposição na Casa na expectativa de construir acordo para votar a Lei Geral da Copa ainda esta semana. Segundo Chinaglia, a votação do texto é umas prioridades da presidenta Dilma Rousseff.
“Amanhã [20] teremos reunião com líderes da base do governo, procurarei também os líderes da oposição para analisarmos o momento de votar. Avalio que seja possível votar esta semana, porém, a resposta definitiva teremos amanhã”, disse o líder após participar de reunião com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.
Sobre a prioridade de votação da lei para a presidenta Dilma, Arlindo Chinaglia relatou: “Para o líder do governo, até pela importância do tema, ela [Dilma Rousseff] fez referência específica como um dos pontos importantes para o governo”.
A reunião comandada por Dilma teve a participação do vice-presidente, Michel Temer, do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) e de ministros, entre eles Aldo Rebelo (Esporte), Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
O ministro Aldo Rebelo fez aos participantes um relato sobre os compromissos assumidos pelo Brasil com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a realização da Copa do Mundo de 2014 no país.
“Passamos e repassamos todos os compromissos e termos aditivos desses compromissos assumidos durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e neste governo, compromissos que, naturalmente, o governo brasileiro honrará”, ressaltou Aldo.
Na avaliação do líder Arlindo Chinaglia, o ponto mais polêmico do texto é o que trata da venda de bebidas alcoólicas nos estádios onde ocorrerão as partidas. Perguntado sobre a influência das bancadas religiosas na discussão, Chinaglia disse acreditar que permanecerá a posição pelo cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro. “Vamos conversar com todos respeitando as convicções. Há espaço nas bancadas para constituir posição de bancada. Na sua maioria, a questão religiosa será respeitada sempre, agora, a maioria deverá ter uma opinião pelo mérito, e não pela religião", respondeu.
Também participaram da reunião o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; das Cidades, Aguinaldo Ribeiro; da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho; e da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Agencia Brasil
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