Os dados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são uma grande vitória, não apenas do governo, mas do país. O programa nesta sua segunda fase abrange o período 2011-2014. E, em seu primeiro ano, executou 21% dos R$ 955 bi previstos, ou R$ 204,4 bi.
Os números crescem em importância quando são detalhados em resultados concretos. E, só para citar alguns, apenas em 2011, o governo federal fez 457 mil contratações de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, com investimento de R$ 85,1 bi.
Também foram investidos R$ 6,1 bilhões na conclusão de 628 quilômetros de rodovias. E foram inauguradas as hidrelétricas de Estreito, entre Maranhão e Tocantins, e de Dardanelos, em Mato Grosso. No total, as novas usinas – nas quais foram investidos R$ 33,8 bi – ampliaram a capacidade de geração de energia do país em 2,823 mil Megawatts (MW) em 2011.
Rompemos com a inércia
São exemplos como estes que indicam que rompemos com a inércia e com um passado que não voltará.
Os investimentos são uma realidade. Em 2011, a taxa de investimento (privado e público) chegou a 19,3% do PIB. Mas salta à vista que os investimentos públicos, sem as estatais, é irrisório frente às demandas do país. Em relação ao PIB é pouco mais do que 3%.
O governo quer mudar isso. “O governo estará mobilizando todas as suas energias para que isso (o aumento do investimento) aconteça. Não faltarão recursos”, garantiu o ministro Guido Mantega, da Fazenda. Sua afirmação foi secundada por Miriam Belchior, ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão. Segundo ela, “2012 será o ano do investimento no Brasil”.
É uma obviedade. O país precisa crescer não apenas com base na demanda e no consumo, mas, principalmente, a partir dos investimentos. No entanto, nem sempre esta máxima se traduz em realidade, como, infelizmente, o comprova a nossa história.
Blog do Zé Dirceu
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