Aparentemente, a acompanhar-se e a ficar-se só
na superfície do noticiário, há uma intensa troca de gentilezas entre
dois tucanos de alta plumagem, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o
candidato do seu partido a prefeito de São Paulo, ex-governador José
Serra.
A primeira vista, é o que se pode dessa entrevista ao programa "Poder e Política - Entrevista", da TV UOL-Folha, na qual o senador mineiro afirma que José pode ser candidato a presidente da República em 2014 mesmo se, eventualmente, se eleger prefeito este ano.
"As circunstâncias lá na frente podem demonstrar que ele (Serra) é a grande alternativa para a sucessão presidencial. Eu não afasto isso de maneira peremptória e definitiva", assinalou Aécio. José prontamente reagiu minimizando a declaração, acentuando que o senador apenas foi educado e quis ser simpático.
Aécio diz que Serra pode ser a grande alternativa para 2014!!!
Traduzindo o que de fato há por trás disso: Aécio provoca José Serra e procura desgastar sua imagem de candidato em São Paulo. Discute na TV um tema sobre o qual José foge como o diabo da cruz e alimenta a dúvida se, eventualmente eleito, vai cumprir o mandato até o fim (2016), ou renunciar em abril de 2014, como fez da outra vez em que era prefeito.
Aécio sabe que José, se eleito prefeito começa sua nova caminhada rumo ao Planalto por mais improvável que seja, por mais que o tucano paulista jure o contrário. O senador ao tratar disso deixa Serra mal em São Paulo onde, como candidato, não faz outra coisa a não ser repetir que não renunciará 1,5 ano depois para concorrer à Presidência. O que, aliás, ninguém acredita, como revelam as pesquisas claramente.
O senador mineiro não tem rumo. Dizer que a presidenta Dilma Rousseff não faz as mudanças estruturais que o país precisa é negar a realidade e isso não tem dado certo para os tucanos. Basta ver as pesquisas. A última delas, do Datafolha, mostrando que 67% da população apóiam e aprovam o governo da presidenta.
O julgamento da presidenta pelo senador
Essa semana mesmo, por iniciativa do governo, acabou-se com a farra dos portos. Sem contar que a política de redução dos juros - medida que a chefe do governo cobra a toda hora -, e não apenas da Selic, mas como um todo, veio para ficar. Assim como a da defesa comercial e a politica industrial.
E, se o tucanato apoiar a reforma tributária - já no Congresso Nacional - teremos também esta. Mais a solução da questão das dívidas estaduais (mudança do índice), a do Fundo de Participação dos Estados (FPE), a da renegociação dos royalties do petróleo...
O fato é que o país avança, só não vê quem não quer. A população vê, tanto 67% apóiam e aprovam o governo. Assim, a questão que se coloca é: está a oposição disposta a apoiar medidas que interessam ao país ou vai continuar repetindo o mantra de Aécio?
A primeira vista, é o que se pode dessa entrevista ao programa "Poder e Política - Entrevista", da TV UOL-Folha, na qual o senador mineiro afirma que José pode ser candidato a presidente da República em 2014 mesmo se, eventualmente, se eleger prefeito este ano.
"As circunstâncias lá na frente podem demonstrar que ele (Serra) é a grande alternativa para a sucessão presidencial. Eu não afasto isso de maneira peremptória e definitiva", assinalou Aécio. José prontamente reagiu minimizando a declaração, acentuando que o senador apenas foi educado e quis ser simpático.
Aécio diz que Serra pode ser a grande alternativa para 2014!!!
Traduzindo o que de fato há por trás disso: Aécio provoca José Serra e procura desgastar sua imagem de candidato em São Paulo. Discute na TV um tema sobre o qual José foge como o diabo da cruz e alimenta a dúvida se, eventualmente eleito, vai cumprir o mandato até o fim (2016), ou renunciar em abril de 2014, como fez da outra vez em que era prefeito.
Aécio sabe que José, se eleito prefeito começa sua nova caminhada rumo ao Planalto por mais improvável que seja, por mais que o tucano paulista jure o contrário. O senador ao tratar disso deixa Serra mal em São Paulo onde, como candidato, não faz outra coisa a não ser repetir que não renunciará 1,5 ano depois para concorrer à Presidência. O que, aliás, ninguém acredita, como revelam as pesquisas claramente.
O senador mineiro não tem rumo. Dizer que a presidenta Dilma Rousseff não faz as mudanças estruturais que o país precisa é negar a realidade e isso não tem dado certo para os tucanos. Basta ver as pesquisas. A última delas, do Datafolha, mostrando que 67% da população apóiam e aprovam o governo da presidenta.
O julgamento da presidenta pelo senador
Essa semana mesmo, por iniciativa do governo, acabou-se com a farra dos portos. Sem contar que a política de redução dos juros - medida que a chefe do governo cobra a toda hora -, e não apenas da Selic, mas como um todo, veio para ficar. Assim como a da defesa comercial e a politica industrial.
E, se o tucanato apoiar a reforma tributária - já no Congresso Nacional - teremos também esta. Mais a solução da questão das dívidas estaduais (mudança do índice), a do Fundo de Participação dos Estados (FPE), a da renegociação dos royalties do petróleo...
O fato é que o país avança, só não vê quem não quer. A população vê, tanto 67% apóiam e aprovam o governo. Assim, a questão que se coloca é: está a oposição disposta a apoiar medidas que interessam ao país ou vai continuar repetindo o mantra de Aécio?
Blog do Zé Dirceu