Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Dados divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a mortalidade infantil caiu quase pela metade entre 2000 e 2010.
Os resultados gerais da Amostra do Censo 2010 constatam que o número
de óbitos de crianças menores de 1 ano passou de 29,7 para 15,6 em cada
mil nascidas vivas, uma queda de 47,6%.
Entre as regiões do país, o Nordeste registra a queda mais
expressiva da mortalidade infantil. No período, o índice passou de 44,7
para 18,5 óbitos para cada mil crianças. Porém, ainda é o nível mais
alto no país. O menor índice é o do Sul, de 12,6 mortes.
De acordo com a pesquisa, os principais fatores responsáveis pela
queda do indicador são as políticas de medicina preventiva, curativa,
saneamento básico, programas de saúde materna e infantil, além da
valorização do salário mínimo e dos programas de transferência de renda.
O IBGE também destaca que a queda da mortalidade infantil está
ligada ao aumento da escolaridade materna e à diminuição do número de
filhos por mulher, observada desde a década de 1960. Entre 2000 e 2010, a
taxa de fecundidade registrou queda e passou de 2,38 crianças por mãe
para 1,9. A menor taxa é a do Sudeste (1,7 filho por mulher) e a maior,
no Norte, 2,47.
Segundo o órgão, dessa forma, a taxa de fecundidade no Brasil está
abaixo do chamado nível de reposição (2,1 filhos por mulher), que
garante substituição das gerações na população.
Agência Brasil
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