“O Brasil tributa pesadamente a intermediação financeira”, justificou, citando o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), esta última mais alta para os bancos do que para outros.
Na reunião, informou o representante dos bancos, foram apresentadas mais de 20 propostas de redução do spread bancário.
O fato de a FEBRABAN ter colocado algumas sugestões na mesa é, em si, um bom começo. Afinal, a Federação apresentou propostas concretas. O problema é que elas partem de um princípio equivocado – e de interesse dos bancos. A redução dos custos é a única maneira de reduzir os spreads. Mas os representantes do setor propõem, ao contrário, a redução do compulsório, dos impostos - citam claramente o CSLL e o IOF. Querem novas garantias e falam das reservas previdenciárias, um ativo e patrimônio do trabalhador.
Lucro no Brasil seria o mesmo da média mundial?
Pedem, ainda, a regulamentação do cadastro positivo; querem estender a todos os empréstimos - e não só o crédito habitacional - a capitalização mensal de juros e o pagamento do valor controverso da dívida (quando o devedor continua pagando o principal enquanto discute na Justiça a questão dos juros).
Já, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF-CUT) taxa como "choradeira" dos bancos privados boa parte das reivindicações apresentadas. “Eles têm muita gordura para queimar e precisam fazer a sua parte para o Brasil crescer com distribuição de renda e desenvolvimento”, ressalta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Blog do Zé Dirceu
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