Provas indiciárias mostram que o chamado "mensalão" da Visanet abasteceu
a campanha do deputado Edson Aparecido (PSDB/SP) em 2002.
Hoje, o deputado tucano é Secretário estadual de Assuntos Metropolitanos do governo Alckmin (PSDB), e coordenador de campanha de José Serra (PSDB) na eleição deste ano.
O inquérito n. 2474/STF, também nas mãos do Ministro Joaquim Barbosa, traça o caminho do dinheiro da Visanet para a DNA Propaganda, nos anos de 2001 e 2002, durante o governo FHC.
Hoje, o deputado tucano é Secretário estadual de Assuntos Metropolitanos do governo Alckmin (PSDB), e coordenador de campanha de José Serra (PSDB) na eleição deste ano.
O inquérito n. 2474/STF, também nas mãos do Ministro Joaquim Barbosa, traça o caminho do dinheiro da Visanet para a DNA Propaganda, nos anos de 2001 e 2002, durante o governo FHC.
Grande parte desse dinheiro foi repassado para a empresa Takano Editora e Gráfica, o que foi identificado já na CPI dos Correios.
A Polícia Federal investigou mais um pouco e apontou que boa parte dos serviços não foram prestados, pedindo maiores investigações sobre esta empresa que, estranhamente, faliu um mês após Roberto Jefferson dar a entrevista sobre o "mensalão".
Não é preciso ser policial federal para consultar as doações de campanha da referida empresa nas eleições de 2002. A maior doação declarada ao TSE dessa empresa foi R$ 103.300,00 ao deputado Edson Aparecido (PSDB-SP).
Esses R$ 103 mil foram receitas declaradas como doação de valor estimado. Na coluna das despesas aparece o mesmo valor sem identificar o fornecedor, o que indica que possa ser a própria Takano que doou material gráfico de campanha e declarou o valor do material como doação.
Nas eleições de 2002, Geraldo Alckmin também declarou ter recebido uma doação de R$ 4.000,00 desta mesma empresa.
O inquérito 2474 aponta que alguns milhões transitados pela Takano não tiveram destino identificado ainda, o que gera suspeita de ter alimentado caixa-2 de campanhas tucanas, em 2002.
Clique em cima de cada documento para visualizá-lo por inteiro
http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/04/Doc_Parte_1_60WEB.pdf Laudos da PF mapeiam o caminho do dinheiro até a gráfica Takano |
Doação de campanha estimada de R$ 103.300,00 indica que é valor de material gráfico |
Estes fatos comprovam mais uma vez que o "mensalão tucano" não foi
"mensalao mineiro", como a imprensa demotucana vendeu em suas páginas. E
este caso é só a ponta do iceberg.
Apesar dos fatos desta transação terem ocorrido em 2002, portanto antes do que ocorreu envolvendo petistas, o Procurador-Geral da República e o ministro relator Joaquim Barbosa, tomaram a decisão política de dedicarem-se aos fatos ocorridos posteriormente, a partir de 2003, deixando o envolvimento de tucanos para segundo plano. Assim com fizeram no caso Eduardo Azeredo de 1998.
Apesar dos fatos desta transação terem ocorrido em 2002, portanto antes do que ocorreu envolvendo petistas, o Procurador-Geral da República e o ministro relator Joaquim Barbosa, tomaram a decisão política de dedicarem-se aos fatos ocorridos posteriormente, a partir de 2003, deixando o envolvimento de tucanos para segundo plano. Assim com fizeram no caso Eduardo Azeredo de 1998.
Amigos do Presidente Lula
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