quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Os ataques de Barbosa a Marco Aurélio de Mello

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1. O padrinho de Marco Aurélio de Mello foi o então Ministro da Justiça de Collor, Bernardo Cabral. Não foi Collor.
2. Joaquim Barbosa tornou-se Ministro pela cor. É de alto nível. Mas do seu nível, existem dezenas de procuradores da Republica. A escolha recaiu sobre ele como homenagem à inclusão racial.
3. Marco Aurélio criticou a postura de Barbosa. Este fez críticas pessoais da Marco Aurélio. Com isso, confirma o juizo de Marco Aurélio sobre ele: não está capacitado a exercer a presidência do STF.
4. É pitoresco ele prometer não ser rocambolesco nem ceder ao exibicionismo, se for presidente do STF. Se tivesse as virtudes da moderação e da discrição, já teria colocado em prática.
O Globo
Relator do processo do mensalão responde a integrante do STF que o havia criticado

CAROLINA BRÍGIDO

Ministros Joaquim Barbosa e Marco Aurélio MelloAGÊNCIA O GLOBO / AILTON DE FREITAS
BRASÍLIA - O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu nesta quinta-feira à crítica do ministro Marco Aurélio Mello de que ele não teria condições de ser presidente da Corte devido aos constantes bate-bocas protagonizado com os colegas. Barbosa insinuou que Marco Aurélio não tinha estudado o suficiente para chegar ao cargo, mas se valido do parentesco com o ex-presidente Fernando Collor, que o nomeou.
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- Ao contrário de quem me ofende momentaneamente, devo toda a minha ascensão profissional a estudos aprofundados, à submissão múltipla a inúmeros e diversificados métodos de avaliação acadêmica e profissional. Jamais me vali ou tirei proveito de relações de natureza familiar - afirmou.
Barbosa também disse que Marco Aurélio costuma ser um problema para todos os presidentes do STF. E ressaltou que obedece às regras de convivência aprendidas não apenas nos livros, mas na vida.
- Um dos principais obstáculos a ser enfrentado por qualquer pessoa que ocupe a Presidência do Supremo Tribunal Federal tem por nome Marco Aurélio Mello. Para comprová-lo, basta que se consultem alguns dos ocupantes do cargo nos últimos 10 ou 12 anos. O apego ferrenho que tenho às regras de convivência democrática e de justiça me vem não apenas da cultura livresca, mas da experiência concreta da vida cotidiana, da observância empírica da enorme riqueza que o progresso e a modernidade trouxeram à sociedade em que vivemos, especialmente nos espaços verdadeiramente democráticos - disse.
O ministro ainda ressaltou que, quando ocupar a presidência do STF, a partir de novembro, não tomará decisões ilegais e "chocantes para a sociedade", e tampouco fará intervenções inapropriadas, apenas para se exibir, afirmando que as atitudes eram típicas de seu desafeto.
- Caso venha a ter a honra de ser eleito presidente da mais alta Corte de Justiça do nosso país nos próximos meses, como está previsto nas normas regimentais, estou certo de que de mim não se terá a expectativa de decisões rocambolescas e chocantes para a coletividade, de devassas indevidas em setores administrativos, de tomadas de posição de claro e deliberado confronto para com os poderes constituídos, de intervenções manifestamente 'gauche', de puro exibicionismo, que parecem ser o forte do meu agressor do momento - declarou.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/barbosa-sugere-que-marco-aurelio-so-ministr...
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Blog do Luis Nassif

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