Anunciadas nesta 5ª feira (ontem) pelo governo e detalhadas pelo
ministro da Fazenda, Guido Mantega, as novas medidas adotadas na
economia, como a desoneração da folha de nada menos que 25 novos setores
são a garantia de que teremos um 2013 com a economia crescendo acima de
4% ao ano.Quem sabe, até já atravessamos o ano com índices próximos
disso.
Ainda que este ano o crescimento fique em 2%, como confirmou previsão ontem, o ministro da Fazenda. O mercado, como sempre, infelizmente puxando ainda mais para baixo, estima que a taxa deste ano ficará em 1,6%.
Podem, merczado e governo estarem até equivocados. Torço para que estejam. Os sinais da taxa maior, a caminho dos 4%, já estão aí no crescimento do consumo de energia, no do pedágio das estradas (maior produção circulando), bem como no de vários setores de nossa economia.
Os setores que tiveram folha desonerada agora somam-se aos outros 20 já beneficiados por desonerações anteriormente. Entre os segmentos contemplados agora estão os ramos da indústria, de serviços e transportes; o de aves, suínos e derivados; os transportes rodoviário coletivo e aéreo; e as indústrias de papel e celulose, além de fármacos e medicamentos. E vejam, a rsposta é imediata: alguns deles, leio nos jornais, já estão estudando novas contratações de empregados.
Os fundamentos de Mantega para baixar as previsões
Se por aí podemos travar extensa discussão, por outro lado é inegável e há certo consenso de que as providências na área econômica até agora adotadas comprovam o acerto das medidas do governo, principalmente na área da redução dos juros e da melhora da infraestrutura.
Foi acertada - e é, na medida em que essa política é ajustada periodicamente - a decisão de implementar o crescimento para dentro, para o mercado interno, de nossa economia e ampliar nossas exportações para a América do Sul e para a América Latina onde podemos avançar, e muito na integração econômica.
Já nos Estados Unidos, europa, Japão, China...
Enquanto o Brasil avança, ousa e tem êxito em suas tentativas de superar os efeitos aqui da crise econômico-financeira global, as economias dos Estados Unidos, da Europa e doJapão patinam e continuam atoladas nas maiores dificuldades, emrecessão em alguns casos, sem encontrar uma luz no fim desse túnel.
Outro exemplo a se comparar é a China que, ao contrário do Brasil que adota medidas que levem à retomada e aceleração do crescimento - ainda que não nas taxas ideais - desacelera sua economia e índices de aumento do seu PIB.
(Foto: Valter Campanato/ABr)
Blog do Zé Dirceu
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