quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Padilha busca nos Estados Unidos investimentos para produção de medicamentos e vacinas no Brasil

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reúne-se hoje (19) com empresários norte-americanos no Conselho das Américas, em Washington, Estados Unidos, na tentativa de ampliar o complexo industrial brasileiro de medicamentos, equipamentos de saúde e vacinas.
Em entrevista à Agência Brasil, ele explicou que a lista de prioridades do governo brasileiro inclui medicamentos biotecnológicos (fabricados com material de origem biológica) para o combate ao câncer, além de vacinas contra a dengue e contra o papiloma vírus humano (HPV), responsável por grande parte dos casos de câncer de colo do útero.
Padilha lembrou que, na última segunda-feira (17), a presidenta Dilma Rousseff sancionou uma medida provisória que incentiva processos de transferência de tecnologia entre empresas privadas e laboratórios públicos. “Isso estimula a produção de medicamentos e vacinas no nosso país. Vamos mostrar ao conselho como funciona esse mecanismo. Nosso objetivo é trazer essa produção para o Brasil, garantir preços mais baratos e ampliar o acesso”, ressaltou o ministro.
Pela manhã, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Padilha apresentou detalhes do relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que apontou avanços em políticas públicas brasileiras para a redução da mortalidade infantil.
O documento destaca que o Brasil já alcançou os índices definidos pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODB) em relação à mortalidade de crianças menores de 5 anos. Em 2011, a taxa no país era 16/1.000, uma queda de 73% em relação a 1990.
“Não apenas atingimos, como superamos a meta de 2015. E apresentamos, em Washington, as ações que levaram a isso”, disse Padilha. Ele destacou ainda estratégias brasileiras como a decisão de introduzir no calendário vacinal imunizações contra a diarreia, a pneumonia e a meningite e a abertura de 1.200 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal dentro do Programa Rede Cegonha.


Agência Brasil

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