O governo comanda a economia de todos os lados,
olhando cada detalhe, para viabilizar a retomada do crescimento. Adota
medidas corajosas e inéditas. Não há nada que não tenha sido feito para
promover o crescimento, e sem mudar o rumo do combate à pobreza e o
aprofundamento da distribuição de renda e da busca de um desenvolvimento
a longo prazo, com mudanças estruturais na educação e na inovação, com
gestão, redução de impostos e investimento na infraestrutura logística
do pais.
A última medida anunciada nesta sexta (14.9) foi a redução no compulsório que os bancos são obrigados a deixar intocados no Banco Central, para injetar mais dinheiro na economia. E os resultados das medidas tomadas pelo governo já começam a aparecer no crescimento da indústria. É ainda pequeno. Mas vai crescer mais.
Ao extinguir o compulsório (parcela de recursos que os bancos precisam deixar parada no Banco Central) adicional que incide sobre depósitos à vista a partir de hoje (14.9), de 6%, e ao reduziu de 12% para 11% a alíquota do adicional sobre depósitos a prazo, medida que, neste caso, vale a partir de 29 de outubro, devem ser injetados na economia R$ 30 bilhões nos próximos meses. Atualmente, os depósitos compulsórios dos bancos no BC somam R$ 380 bilhões.
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, afirmou que a medida foi adotada pelo governo para aumentar o crédito e levar a alíquota do compulsório para mais perto da média internacional. O governo quer que os bancos emprestem mais, ajudando o país na retomada da economia.
Também haverá incentivo para a compra de Letras Financeiras e carteiras de crédito o que, segundo o ex-diretor do BC Alexandre Schawrtsman, “encoraja o fluxo de financiamentos entre os bancos e garantem que não haja empoçamento de liquidez”.
Dados de agosto indicam aceleração
Começam a aparecer os dados referentes à economia em agosto. Trazem boas notícias, como o crescimento nas vendas de papelão ondulado e do consumo de cimento, assim como de energia pelas fábricas. Produtos que têm relação direta com o ritmo maior ou menor da produção. E que, como já se previa, mostram uma aceleração da economia.
A venda de, eletrodomésticos, o fluxo de caminhões nas rodovias, a confiança da indústria também são indicadores positivos, mostrando que já é possível perceber uma retomada da economia brasileira.
O IBC-Br, uma espécie de indicador antecedente do Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Banco Central, cresceu 0,42% em julho ante junho, quando havia aumentado 0,61%. Consultorias privadas projetam crescimento maior, entre 0,5% e 0,9%, para o IBC-Br de agosto.
Um resultado que chama atenção é a venda de papelão ondulado, importante indicador antecedente do ritmo de atividade. Em agosto, as vendas cresceram 6,48% em relação ao mesmo período de 2011, e 8,5% ante julho, descontando os fatores sazonais. No ano, as vendas subiram 2,18%, segundo a Associação Brasileira do Papelão Ondulado.
Consumo de energia pelas fábricas surpreende
Outro dado que surpreendeu em agosto foi o aumento do consumo de energia elétrica das fábricas. Aumentou 1,3% na comparação com julho, que tinha registrado queda de 0,9% ante junho, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico. Trata-se de um "resultado bem forte", segundo o economista da Tendências, Rafael Baciotti, ouvido pelo Estadão. De março a julho, o consumo de energia industrial caiu, em média, 0,8%, compara.
Ele cita ainda o movimento de veículos pesados nas rodovias pedagiadas, que cresceu 4,4% em agosto ante julho, descontada a sazonalidade, diz a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias. Também as vendas de cimento aumentaram 7,3% em agosto ante o mesmo mês de 2011, diz o sindicato da indústria do setor (Snic).
Ajudados pelo corte do IPI, que acaba de ser estendido até dezembro, os fabricantes de fogões, geladeiras e máquinas de lavar apresentam crescimento gradual de vendas. Segundo Lourival Kiçula, presidente da Eletros, o setor encerrou o primeiro semestre com crescimento de 19,3% nas vendas ante 2011, em unidades. Em julho, esse resultado subiu para 22%. "Em agosto está sendo bem melhor", afirma o executivo.
A reação da indústria também apareceu no Índice de Confiança, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, que cresceu 1,4% em agosto ante julho, quando havia recuado 0,5% na comparação com junho.
Medidas do governo estão dando resultado
Diante dessa reação no ritmo de atividade, Bráulio Borges, economista chefe da LCA Consultores, projeta alta do IBC-Br de 0,9% em agosto na comparação com julho, descontadas as influências sazonais. Com isso, segundo ele, o ritmo de crescimento do PIB do terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre deve atingir 1,5%. Se a projeção se confirmar, a economia estará crescendo num ritmo anualizado de 6% entre julho e setembro.
O resultado pode até ser insuficiente para reverter o resultado fraco previsto para o ano, devido a um primeiro semestre ruim. Mas confirma as previsões de crescimento neste segundo semestre, que devem se acentuar no próximo ano. Ou seja, as medidas tomadas pelo governo até aqui, estão dando resultado.
Depois da eletricidade, governo quer reduzir preço do gás
Mas o arsenal de medidas que o governo tem à disposição está longe de se esgotar. Depois do anúncio da redução do preço da eletricidade a partir de fevereiro do próximo ano, o governo da presidenta Dilma Rousseff vai atacar outros pontos, entre eles o preço do gás.
“O preço da energia é objeto de um tratamento especial e diferenciado do governo. Trata-se, em um primeiro momento, dos preços de energia elétrica. Mas não é segredo que o governo pretende, e é uma determinação da presidenta Dilma, ato contínuo, também trabalhar nos preços do gás”, declarou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, na capital paulista nesta sexta (14.9).
A última medida anunciada nesta sexta (14.9) foi a redução no compulsório que os bancos são obrigados a deixar intocados no Banco Central, para injetar mais dinheiro na economia. E os resultados das medidas tomadas pelo governo já começam a aparecer no crescimento da indústria. É ainda pequeno. Mas vai crescer mais.
Ao extinguir o compulsório (parcela de recursos que os bancos precisam deixar parada no Banco Central) adicional que incide sobre depósitos à vista a partir de hoje (14.9), de 6%, e ao reduziu de 12% para 11% a alíquota do adicional sobre depósitos a prazo, medida que, neste caso, vale a partir de 29 de outubro, devem ser injetados na economia R$ 30 bilhões nos próximos meses. Atualmente, os depósitos compulsórios dos bancos no BC somam R$ 380 bilhões.
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, afirmou que a medida foi adotada pelo governo para aumentar o crédito e levar a alíquota do compulsório para mais perto da média internacional. O governo quer que os bancos emprestem mais, ajudando o país na retomada da economia.
Também haverá incentivo para a compra de Letras Financeiras e carteiras de crédito o que, segundo o ex-diretor do BC Alexandre Schawrtsman, “encoraja o fluxo de financiamentos entre os bancos e garantem que não haja empoçamento de liquidez”.
Dados de agosto indicam aceleração
Começam a aparecer os dados referentes à economia em agosto. Trazem boas notícias, como o crescimento nas vendas de papelão ondulado e do consumo de cimento, assim como de energia pelas fábricas. Produtos que têm relação direta com o ritmo maior ou menor da produção. E que, como já se previa, mostram uma aceleração da economia.
A venda de, eletrodomésticos, o fluxo de caminhões nas rodovias, a confiança da indústria também são indicadores positivos, mostrando que já é possível perceber uma retomada da economia brasileira.
O IBC-Br, uma espécie de indicador antecedente do Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Banco Central, cresceu 0,42% em julho ante junho, quando havia aumentado 0,61%. Consultorias privadas projetam crescimento maior, entre 0,5% e 0,9%, para o IBC-Br de agosto.
Um resultado que chama atenção é a venda de papelão ondulado, importante indicador antecedente do ritmo de atividade. Em agosto, as vendas cresceram 6,48% em relação ao mesmo período de 2011, e 8,5% ante julho, descontando os fatores sazonais. No ano, as vendas subiram 2,18%, segundo a Associação Brasileira do Papelão Ondulado.
Consumo de energia pelas fábricas surpreende
Outro dado que surpreendeu em agosto foi o aumento do consumo de energia elétrica das fábricas. Aumentou 1,3% na comparação com julho, que tinha registrado queda de 0,9% ante junho, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico. Trata-se de um "resultado bem forte", segundo o economista da Tendências, Rafael Baciotti, ouvido pelo Estadão. De março a julho, o consumo de energia industrial caiu, em média, 0,8%, compara.
Ele cita ainda o movimento de veículos pesados nas rodovias pedagiadas, que cresceu 4,4% em agosto ante julho, descontada a sazonalidade, diz a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias. Também as vendas de cimento aumentaram 7,3% em agosto ante o mesmo mês de 2011, diz o sindicato da indústria do setor (Snic).
Ajudados pelo corte do IPI, que acaba de ser estendido até dezembro, os fabricantes de fogões, geladeiras e máquinas de lavar apresentam crescimento gradual de vendas. Segundo Lourival Kiçula, presidente da Eletros, o setor encerrou o primeiro semestre com crescimento de 19,3% nas vendas ante 2011, em unidades. Em julho, esse resultado subiu para 22%. "Em agosto está sendo bem melhor", afirma o executivo.
A reação da indústria também apareceu no Índice de Confiança, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, que cresceu 1,4% em agosto ante julho, quando havia recuado 0,5% na comparação com junho.
Medidas do governo estão dando resultado
Diante dessa reação no ritmo de atividade, Bráulio Borges, economista chefe da LCA Consultores, projeta alta do IBC-Br de 0,9% em agosto na comparação com julho, descontadas as influências sazonais. Com isso, segundo ele, o ritmo de crescimento do PIB do terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre deve atingir 1,5%. Se a projeção se confirmar, a economia estará crescendo num ritmo anualizado de 6% entre julho e setembro.
O resultado pode até ser insuficiente para reverter o resultado fraco previsto para o ano, devido a um primeiro semestre ruim. Mas confirma as previsões de crescimento neste segundo semestre, que devem se acentuar no próximo ano. Ou seja, as medidas tomadas pelo governo até aqui, estão dando resultado.
Depois da eletricidade, governo quer reduzir preço do gás
Mas o arsenal de medidas que o governo tem à disposição está longe de se esgotar. Depois do anúncio da redução do preço da eletricidade a partir de fevereiro do próximo ano, o governo da presidenta Dilma Rousseff vai atacar outros pontos, entre eles o preço do gás.
“O preço da energia é objeto de um tratamento especial e diferenciado do governo. Trata-se, em um primeiro momento, dos preços de energia elétrica. Mas não é segredo que o governo pretende, e é uma determinação da presidenta Dilma, ato contínuo, também trabalhar nos preços do gás”, declarou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, na capital paulista nesta sexta (14.9).
Blog do Zé Dirceu
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