ter, 21/10/2014 - 07:07
Jornal GGN - Para resolver uma crise anunciada já há tantos anos, nada melhor que jogar a responsabilidade em outra esfera. Aécio distribuiu responsabilidades pela crise de água em São Paulo repetindo o cômodo discurso que reelegeu Alckmin em São Paulo, jogando a culpa em São Pedro e no governo federal. Para ele, Alckmin demonstrou sua competência com o bônus por economia de água. Leia matéria da Folha.
Jornal GGN - Para resolver uma crise anunciada já há tantos anos, nada melhor que jogar a responsabilidade em outra esfera. Aécio distribuiu responsabilidades pela crise de água em São Paulo repetindo o cômodo discurso que reelegeu Alckmin em São Paulo, jogando a culpa em São Pedro e no governo federal. Para ele, Alckmin demonstrou sua competência com o bônus por economia de água. Leia matéria da Folha.
da Folha
Aécio atribui responsabilidade ao governo federal por crise da água em SP
Paulo Peixoto - Enviado especial a Caeté (MG)
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, procurou nesta segunda-feira (20) atribuir responsabilidades ao governo federal na atual crise da água em São Paulo.
O tucano afirmou que "talvez tenha faltado" maior atuação federal no caso e fez críticas à ANA (Agência Nacional de Águas).
"Talvez o que tenha faltado seja uma parceria maior do governo federal. Por exemplo: a Agência Nacional de Águas, criada no governo Fernando Henrique Cardoso, se não tivesse no governo do PT servido a outros fins. Nós nos lembramos bem quais foram as indicações, os critérios para se ocupar cargo de diretoria da ANA. Ela poderia ter sido uma parceira maior do governador [Geraldo Alckmin, PSDB]", disse Aécio em Caeté (MG).
Questionado sobre possíveis prejuízos à sua candidatura motivados pela crise hídrica paulista, Aécio descartou a possibilidade. Repetiu a argumentação de Alckmin sobre o caráter atípico da atual seca ("maior dos últimos 80 anos") e citou a reeleição do governador.
"Vi essa questão da água ser muito discutida na campanha de São Paulo, e nós vimos o resultado [reeleição de Alckmin]. Acho que os paulistas compreenderam o esforço que o governador do Estado, Geraldo Alckmin, fez", disse o candidato, para quem a população paulista entendeu e concordou com a medida do governo tucano de conceder bônus a quem economizar água.
Aécio disse que, caso eleito, será "grande parceiro" de São Paulo e de outros Estados que enfrentem problema semelhante.
"Vamos planejar juntos. Meu governo não vai terceirizar responsabilidades, vai assumir as suas e agir em parceria. Serei parceiro do Alckmin para enfrentar essas e outras questões, como a da segurança pública", disse.
No domingo (19), Dilma passou a criticar os governos do PSDB em São Paulo pela crise hídrica no Estado. A presidente anunciou uma linha de crédito de R$ 1,8 bilhão, na Caixa Econômica Federal, para acelerar obras mitigadoras. Dos dez minutos da peça, cinco minutos e 40 segundos falam sobre o assunto, ressaltando as tentativas de ajuda do governo federal e supostas recusas das gestões estaduais tucanas.
ORAÇÃO
Aécio abriu a última semana de campanha como começou, indo ao santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (Grande Belo Horizonte).
"Vim aqui pedir que me dê forças e capacidade para vencer as eleições, mas muito mais do que isso: para enfrentar os desafios que temos pela frente", disse.
Com a visita, Aécio repete gestos políticos e religiosos de seu avô, Tancredo Neves (1910-1985), que costuma ir ao local antes de iniciar campanhas por cargos eletivos.
O tucano disse que a visita tinha caráter pessoal, e não de campanha. Afirmou que pretende iniciar a fase final da campanha falando a "verdade" e reiterando sua fé em Deus e a "confiança" em que pode fazer um governo eficiente.
Disse ainda que com o gesto estava cultivando os "valores da ética, da generosidade e do amor ao próximo". "Saio daqui energizado e com muita coragem mesmo para vencer os desafios e essa eleição", afirmou.
Aécio assistiu a uma missa numa cripta, celebrada por dois padres. Depois foi conduzido pelos párocos até a igreja, que está em obras.
Poucos correligionários puderam acompanhar a passagem pela igreja –entre eles o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), agora liberado para apoiar o tucano.
Aécio disse que evitará ataques, mas responderá caso seja agredido. "Apenas não aceitarei a infâmia, a calúnia, a mentira e a deturpação. Obviamente, elas serão sempre respondidas", disse
Aécio atribui responsabilidade ao governo federal por crise da água em SP
Paulo Peixoto - Enviado especial a Caeté (MG)
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, procurou nesta segunda-feira (20) atribuir responsabilidades ao governo federal na atual crise da água em São Paulo.
O tucano afirmou que "talvez tenha faltado" maior atuação federal no caso e fez críticas à ANA (Agência Nacional de Águas).
"Talvez o que tenha faltado seja uma parceria maior do governo federal. Por exemplo: a Agência Nacional de Águas, criada no governo Fernando Henrique Cardoso, se não tivesse no governo do PT servido a outros fins. Nós nos lembramos bem quais foram as indicações, os critérios para se ocupar cargo de diretoria da ANA. Ela poderia ter sido uma parceira maior do governador [Geraldo Alckmin, PSDB]", disse Aécio em Caeté (MG).
Questionado sobre possíveis prejuízos à sua candidatura motivados pela crise hídrica paulista, Aécio descartou a possibilidade. Repetiu a argumentação de Alckmin sobre o caráter atípico da atual seca ("maior dos últimos 80 anos") e citou a reeleição do governador.
"Vi essa questão da água ser muito discutida na campanha de São Paulo, e nós vimos o resultado [reeleição de Alckmin]. Acho que os paulistas compreenderam o esforço que o governador do Estado, Geraldo Alckmin, fez", disse o candidato, para quem a população paulista entendeu e concordou com a medida do governo tucano de conceder bônus a quem economizar água.
Aécio disse que, caso eleito, será "grande parceiro" de São Paulo e de outros Estados que enfrentem problema semelhante.
"Vamos planejar juntos. Meu governo não vai terceirizar responsabilidades, vai assumir as suas e agir em parceria. Serei parceiro do Alckmin para enfrentar essas e outras questões, como a da segurança pública", disse.
No domingo (19), Dilma passou a criticar os governos do PSDB em São Paulo pela crise hídrica no Estado. A presidente anunciou uma linha de crédito de R$ 1,8 bilhão, na Caixa Econômica Federal, para acelerar obras mitigadoras. Dos dez minutos da peça, cinco minutos e 40 segundos falam sobre o assunto, ressaltando as tentativas de ajuda do governo federal e supostas recusas das gestões estaduais tucanas.
ORAÇÃO
Aécio abriu a última semana de campanha como começou, indo ao santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (Grande Belo Horizonte).
"Vim aqui pedir que me dê forças e capacidade para vencer as eleições, mas muito mais do que isso: para enfrentar os desafios que temos pela frente", disse.
Com a visita, Aécio repete gestos políticos e religiosos de seu avô, Tancredo Neves (1910-1985), que costuma ir ao local antes de iniciar campanhas por cargos eletivos.
O tucano disse que a visita tinha caráter pessoal, e não de campanha. Afirmou que pretende iniciar a fase final da campanha falando a "verdade" e reiterando sua fé em Deus e a "confiança" em que pode fazer um governo eficiente.
Disse ainda que com o gesto estava cultivando os "valores da ética, da generosidade e do amor ao próximo". "Saio daqui energizado e com muita coragem mesmo para vencer os desafios e essa eleição", afirmou.
Aécio assistiu a uma missa numa cripta, celebrada por dois padres. Depois foi conduzido pelos párocos até a igreja, que está em obras.
Poucos correligionários puderam acompanhar a passagem pela igreja –entre eles o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), agora liberado para apoiar o tucano.
Aécio disse que evitará ataques, mas responderá caso seja agredido. "Apenas não aceitarei a infâmia, a calúnia, a mentira e a deturpação. Obviamente, elas serão sempre respondidas", disse
Jornal GGN - Luis Nassif Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário