Ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega assume o lobby para que as riquezas do pré-sal sejam concedidas a empresas internacionais, como Exxon, Shell, Chevron e BP; "a Petrobras precisa deixar de ser a operadora única e de controlar pelo menos 30% dos campos", afirmou; Maílson também defende a demissão da presidente Graça Foster e a contratação de "um líder capaz, decente e de alto respeito profissional"; detalhe: quando esteve à frente da economia brasileira, no governo Sarney, a inflação superou 80% ao mês
3 de Janeiro de 2015 às 11:09
247 - O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega aderiu ao lobby para que as riquezas do pré-sal sejam concedidas à exploração de empresas internacionais, como Exxon, Shell, Chevron e BP – um lobby iniciado pela Globo logo após o início da Operação Lava Jato (leia mais aqui).
"A Petrobras precisa deixar de ser a operadora única e de controlar pelo menos 30% dos campos", afirmou Maílson, no artigo 'Da Noruega para a África e outros desastres da Petrobras', publicado na revista Veja. No texto, ele combate o regime de partilha, em que a União tem parte das receitas asseguradas, e defende a volta das concessões, como acontecia no governo FHC.
O ex-ministro também defendeu a demissão da presidente Graça Foster e a contratação de "um líder capaz, decente e de alto respeito profissional".
Hoje consultor, à frente da Tendências, Maílson teve um desempenho com números ruins, enquanto foi ministro da Fazenda. No fim do governo Sarney, a inflação alcançou mais de 80% ao mês e sua política ficou notabilizada como 'feijão com arroz'.
Em seu discurso de posse para o segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff reafirmou a defesa do regime de partilha e do pré-sal sob controle da Petrobras.
"Não podemos permitir que a Petrobrás seja alvo de um cerco especulativo dos interesses contrariados com a adoção do regime de partilha e da política de conteúdo local, que asseguraram ao nosso povo, o controle sobre nossas riquezas petrolíferas", disse ela, antes de afirmar que defenderia a empresa de 'predadores internos e inimigos externos'.
Brasil 247
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