Por Altamiro Borges
Após 12 anos de desgovernos do PSDB, o petista Fernando Pimentel foi empossado como governador de Minas Gerais nesta quinta-feira (1). Em seu pronunciamento, ele anunciou que apresentará em breve um “balanço geral” das gestões tucanas no Estado. "Não se trata de mera auditoria das contas públicas. É algo muito maior e mais importante. É uma explicitação do ponto de onde estamos partindo”. O discurso foi encarado por setores da mídia como ameaça de uma “devassa” no reinado tucano. O cambaleante Aécio Neves, duplamente derrotado na eleição de outubro – na corrida presidencial e em seu próprio Estado – deve ter tremido diante do anúncio. É algo bem pior do que o risco de um bafômetro!
O PSDB mineiro sempre gozou de total blindagem. A mídia chapa-branca, alimentada por milionários anúncios publicitários e por outras regalias, nunca deu destaque ao caos administrativo no Estado nem investigou as denúncias de irregularidades. O dono do jornal “Estado de Minas”, por exemplo, chegou a subir no palanque do cambaleante Aécio Neves e do “mensaleiro” Pimenta da Veiga e a “convocar” os seus funcionários para atos da campanha eleitoral do PSDB. Já a Assembleia Legislativa, hegemonizada pelos tucanos, sempre inviabilizou a instalação das comissões de inquérito (CPIs). E o Judiciário local, totalmente servil à oligarquia mineira, também engavetou as denúncias contra o tucanato.
Agora, eleito e com prestígio, o governador Fernando Pimentel poderá desnudar as falcatruas destes 12 anos. Ele já nomeou um grupo executivo para realizar o levantamento técnico e prometeu que os resultados do estudo serão divulgados no prazo de 90 dias. Além disso, num gesto ainda mais alvissareiro, ele convidou para o seu governo o controlador-geral da prefeitura de São Paulo, Mário Vinícius Spinelli. Batizado de “xerife”, o Spinelli foi responsável por desbaratar a “máfia dos fiscais” que desviou mais de R$ 500 milhões dos cofres públicos na capital paulista. Na sua nova missão, ele poderá descobrir os podres das gestões de Aécio Neves e Antônio Anastasia.
Caso não haja recuos pragmáticos e acertos de bastidores, estas investigações servirão para mostrar a essência do tucanato. Além de fechar as torneiras da corrupção em Minas Gerais, elas podem ajudar a desmascarar o falso moralismo do PSDB. Poderão até resultar na prisão de alguns caciques tucanos – que sempre foram protegidos pela mídia seletiva e por setores do Poder Judiciário. Em seu discurso na sacada do Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, Fernando Pimentel garantiu que “Minas Gerais não tem dono, não tem rei, não tem imperador”. A conferir!
Após 12 anos de desgovernos do PSDB, o petista Fernando Pimentel foi empossado como governador de Minas Gerais nesta quinta-feira (1). Em seu pronunciamento, ele anunciou que apresentará em breve um “balanço geral” das gestões tucanas no Estado. "Não se trata de mera auditoria das contas públicas. É algo muito maior e mais importante. É uma explicitação do ponto de onde estamos partindo”. O discurso foi encarado por setores da mídia como ameaça de uma “devassa” no reinado tucano. O cambaleante Aécio Neves, duplamente derrotado na eleição de outubro – na corrida presidencial e em seu próprio Estado – deve ter tremido diante do anúncio. É algo bem pior do que o risco de um bafômetro!
O PSDB mineiro sempre gozou de total blindagem. A mídia chapa-branca, alimentada por milionários anúncios publicitários e por outras regalias, nunca deu destaque ao caos administrativo no Estado nem investigou as denúncias de irregularidades. O dono do jornal “Estado de Minas”, por exemplo, chegou a subir no palanque do cambaleante Aécio Neves e do “mensaleiro” Pimenta da Veiga e a “convocar” os seus funcionários para atos da campanha eleitoral do PSDB. Já a Assembleia Legislativa, hegemonizada pelos tucanos, sempre inviabilizou a instalação das comissões de inquérito (CPIs). E o Judiciário local, totalmente servil à oligarquia mineira, também engavetou as denúncias contra o tucanato.
Agora, eleito e com prestígio, o governador Fernando Pimentel poderá desnudar as falcatruas destes 12 anos. Ele já nomeou um grupo executivo para realizar o levantamento técnico e prometeu que os resultados do estudo serão divulgados no prazo de 90 dias. Além disso, num gesto ainda mais alvissareiro, ele convidou para o seu governo o controlador-geral da prefeitura de São Paulo, Mário Vinícius Spinelli. Batizado de “xerife”, o Spinelli foi responsável por desbaratar a “máfia dos fiscais” que desviou mais de R$ 500 milhões dos cofres públicos na capital paulista. Na sua nova missão, ele poderá descobrir os podres das gestões de Aécio Neves e Antônio Anastasia.
Caso não haja recuos pragmáticos e acertos de bastidores, estas investigações servirão para mostrar a essência do tucanato. Além de fechar as torneiras da corrupção em Minas Gerais, elas podem ajudar a desmascarar o falso moralismo do PSDB. Poderão até resultar na prisão de alguns caciques tucanos – que sempre foram protegidos pela mídia seletiva e por setores do Poder Judiciário. Em seu discurso na sacada do Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, Fernando Pimentel garantiu que “Minas Gerais não tem dono, não tem rei, não tem imperador”. A conferir!
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