O líder do PT na Câmara dos Deputados, Afonso Florence, defendeu nesta quarta-feira a manutenção do sistema de partilha na exploração do petróleo da camada do pré-sal, argumentando que ela é estratégica para os interesses do povo, e criticou a proposta de abertura de exploração para empresas estrangeiras, de autoria do senador José Serra; "É um projeto antinacional, pois o regime de partilha do pré-sal atende aos interesses do País, enquanto as mudanças defendidas por Serra atendem somente aos interesses estrangeiros", disse Florence em reunião com representantes da Federação Única dos Petroleiros, Associação dos Engenheiros da Petrobras e do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro
1 DE JUNHO DE 2016 ÀS 18:29
Bahia 247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Afonso Florence (BA), defendeu nesta quarta-feira (1º) a manutenção do sistema de partilha na exploração do petróleo da camada do pré-sal, argumentando que ela é estratégica para os interesses do povo brasileiro.
"Esse sistema, aprovado pelo Congresso Nacional, garante recursos às áreas de educação, saúde e desenvolvimento científico e tecnológico, com a geração de milhares de empregos", afirmou Florence em reunião com representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPT) e do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) .
O deputado rechaçou o projeto de lei (PL 4567/16) do senador licenciado José Serra (PSDB-SP) — atual chanceler do governo provisório de Michel Temer — que abre a exploração do pré-sal às petroleiras estrangeiras.
"Este é um projeto antinacional, pois o regime de partilha do pré-sal atende aos interesses do País, enquanto as mudanças defendidas por Serra atendem somente aos interesses estrangeiros", observou o líder. O projeto 'entreguista' de Serra está sob análise de uma comissão especial na Câmara.
O líder do PT lembrou que, com muito investimento em pesquisas e prospecção geológica, em 2007 a Petrobras descobriu uma das maiores reservas de petróleo de boa qualidade do planeta, o pré-sal.
Suas reservas são estimadas em centenas de bilhões de barris e, como já foram detectadas pela estatal, não haveria risco algum para petrolíferas estrangeiras, às quais caberia apenar furar um poço e levar o petróleo para sua matrizes.
"Essa abertura contraria o bom senso, os interesses do País e a realidade do próprio mercado mundial, pois 90% das reservas de petróleo do mundo hoje são hoje de propriedade estatal", diz Florence.
Brasil 247
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