Em resposta à matéria publicada no jornal O Globo neste final de semana, “STF terá novas regras para evitar o golpe de mensaleiros” - na qual se afirma que o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) poderia renunciar ao mandato como uma suposta manobra para atrasar o seu julgamento no Superior Tribunal Federal da Ação Penal 470, relativa ao chamado “mensalão” - o deputado petista publicou nota em que nega veementemente essa possibilidade.
“É uma injúria contra mim (o jornal) afirmar, sem me ouvir, que cogito renunciar para procrastinar o processo”, afirma o deputado. Segundo João Paulo, além de improcedente, a alegação não faz qualquer sentido: “se não renunciei em 2005, evitando a abertura do processo contra meu mandato na Câmara dos Deputados, não o farei agora”.
A nota acusa o jornal de fazer ilações e classifica o teor da reportagem como falaciosa. “É a mais pura expressão de um jornalismo leviano”, declara. O deputado faz questão de frisar que em nenhum momento do seu processo a defesa usou de recursos legais com a finalidade de atrasar o julgamento. Ao contrário. João Paulo afirma que é o maior interessado na celeridade do processo.
Tese estapafúrdia
O deputado classifica de “estapafúrdia” a tese de que ele consideraria abrir mão de seu quinto mandato como deputado federal e da presidência da Comissão Constituição e Justiça e de Cidadania na Câmara para atrasar seu julgamento.
Leia a íntegra do texto aqui. E, a propósito, que eu me lembre, o bom jornalismo prevê, no mínimo, que o outro lado seja ouvido. Quando isso não acontece é porque a intenção é, mesmo, a de editorializar a matéria.
Blog do Zé Dirceu
Nenhum comentário:
Postar um comentário