terça-feira, 21 de junho de 2011

Ban Ki-moon é reeleito para segundo mandato à frente da ONU

Ban Ki-Moon é aplaudido após ser reeleito como secretário-geral da ONU

Sem concorrentes, Ban conseguiu mais cinco anos na secretaria-geral e fica até 2016

A Assembleia Geral da ONU elegeu nesta terça-feira, por unanimidade, o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, para um segundo mandato de cinco anos.

A reeleição de Ban já havia sido endossada por todos os integrantes do Conselho de Segurança da ONU.

Sem adversários, ele foi reconduzido ao cargo por aclamação, sob aplausos dos representantes dos 192 países-membros da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Com a decisão, Ban permanecerá à frente da organização até o final de 2016.

O presidente da Assembleia Geral, Joseph Deiss, disse a Ban que ele fortaleceu o papel e a visibilidade da ONU em meio a um cenário internacional “complexo e difícil”, ao adotar reformas e ao constantemente defender o respeito aos direitos humanos.

Críticas

Ex-ministro do Exterior da Coreia do Sul, Ban, de 67 anos, assumiu a chefia da ONU em 2007.

Durante seu primeiro mandato – que termina oficialmente no final do ano – Ban sofreu críticas por sua suposta deferência excessiva às grandes potências e por seu silêncio em relação a violações de direitos humanos em países como a China e a Rússia (ambos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU).

No entanto, o secretário-geral ganhou respeito por suas políticas relacionadas às mudanças climáticas e, mais recentemente, à onda de manifestações pró-democracia no Oriente Médio e no norte da África.

Ao anunciar sua candidatura à reeleição, duas semanas atrás, Ban defendeu sua atuação à frente da ONU, afirmando que uma de suas principais conquistas foi colocar a discussão sobre mudanças climáticas entre as prioridades globais.

O secretário-geral disse ainda que, em seu segundo mandato, pretende manter sua agenda com foco em temas como desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas, situação das mulheres, desarmamento nuclear e fortalecimento da capacidade de ajuda humanitária da ONU.

BBC Brasil

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