sexta-feira, 17 de junho de 2011

Plano Agrícola e Pecuário quer estimular produção de grãos e sustentabilidade na agropecuária



Danilo Macedo Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012, lançado hoje (17) pela presidenta Dilma Rousseff em Ribeirão Preto (SP), com recursos de R$ 107,2 bilhões, traz oito objetivos traçados pelo governo. O primeiro é o aumento da produção de grãos de 161,5 milhões para 169,5 milhões de toneladas, um aumento de 5% em relação à safra 2010/2011. Assim, o Executivo espera garantir o abastecimento interno, mantendo os preços estáveis, além de ampliar as exportações do agronegócio, que representam quase 40% de tudo o que o Brasil vende a outros países.

O segundo objetivo é estimular o desenvolvimento sustentável da agropecuária, com linhas especiais, incluídas no Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), para atividades que reduzam a emissão de gases de efeito estufa. A terceira meta é incentivar a recuperação de pastagens, em uma área de aproximadamente 1,5 milhão de hectares, e a renovação do rebanho, aumentando a produtividade e a oferta de carne bovina.

A estabilização da oferta de etanol, cuja falta tem aborrecido os proprietários de carros flex nos últimos períodos de entressafra, também é um dos objetivos. Para tentar resolver parte do problema, aumentando a produção, o novo plano safra oferece uma linha especial crédito de até R$ 1 milhão por produtor para a renovação e ampliação das áreas cultivadas com cana-de-açúcar.

A quinta meta é garantir apoio à comercialização para os produtores de laranja, equilibrando os preços. Os citricultores têm pedido apoio do governo nas últimas safras para reduzir as grandes oscilações de preço do produto no mercado. Entre uma safra e outra, o preço da caixa chegou a subir de R$ 3 para R$ 15, com risco de voltar ao patamar anterior logo em seguida. Dentro do plano, há uma linha de crédito especial de até R$ 30 milhões por agroindústria do setor.


Os últimos três objetivos apresentados são: garantir quantidade adequada de recursos do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), principalmente aqueles com taxas controladas; reforçar o apoio ao médio produtor rural, com o aumento de 48,2% dos recursos do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que agora terá R$ 8,3 bilhões e, por último, dar continuidade ao aperfeiçoamento dos programas específicos de investimentos.

Agência Brasil

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