Em entrevista nesta manhã a uma rádio de Santa Maria, o ex-presidente Lula voltou a destacar sua inocência diante da condenação no caso do triplex do Guarujá. "Meus adversários estão mais intranquilos do que eu", disse Lula; "Eu espero que a Suprema Corte entre no mérito do meu processo. Sou vítima de uma mentira do jornal O Globo que gerou um processo", acrescentou; comentário de Lula ocorre meio ao STF implodido diante da recusa da presidente, ministra Cármen Lúcia, de pautar a rediscussão da prisão após condenação em segunda instância, e submetendo-se à vontade da Globo; "O ódio foi disseminado e hoje nós temos que reaprender a dialogar democraticamente. E é isso que estou tentando fazer com as caravanas", disse Lula
21 DE MARÇO DE 2018
Rio Grande do Sul 247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu na manhã desta quarta-feira, 21, entrevista à rádio Imembuí, de Santa Maria, no terceiro dia da caravana na região Sul do País.
Lula voltou a destacar sua inocência diante da condenação no caso do triplex do Guarujá. "Meus adversários estão mais intranquilos do que eu", disse Lula, cobrando que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a sentença do juiz Sérgio Moro, confirmada pelo TRF-4. "Eu espero que a Suprema Corte entre no mérito do meu processo. Sou vítima de uma mentira do jornal O Globo que gerou um processo. Essa mentira foi para o Moro, que ao invés de recusar, deu uma sentença mais mentirosa ainda. E o TRF4 referendou. Eu não posso me conformar", afirmou.
Comentário de Lula ocorre meio ao STF implodido diante da recusa da presidente, ministra Cármen Lúcia, de pautar a rediscussão da prisão após condenação em segunda instância, e submetendo-se à vontade da Globo.
Sobre as ameças à caravana, que na noite dessa terça-feira, 20, foram encontrados bombas e fogos de artifício em uma camionete que seguia a comitiva do ex-presidente, Lula condenou a disseminação do ódio no País. "Essa caravana tem como objetivo eu me reencontrar com o povo brasileiro. Tem gente que pensa que essa caravana é eleitoral, mas se fosse eleitoral eu não estaria na região que tem menos pessoas no Rio Grande do Sul", disse Lula.
"O ódio foi disseminado e hoje nós temos que reaprender a dialogar democraticamente. E é isso que estou tentando fazer com as caravanas", acrescentou o ex-presidente.
Nesta manhã, Lula e comitiva vão à cidade de São Borja, terra natal dos ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart.
Brasil 247
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