sexta-feira, 16 de março de 2018

PETROBRAS ACUMULA MAIS DE R$ 60 BI DE PREJUÍZO DESDE INÍCIO DA LAVA JATO

Desde o início da operação, a Petrobras jamais conseguiu obter lucro; somados, prejuízos da estatal com a operação passam dos R$ 60 bilhões; só no ano passado, acordo firmado por Pedro Parente com a Justiça dos EUA, antes mesmo de condenação, custou mais de R$ 11 bilhões; a Petrobras registrou em 2017 seu quarto ano seguido de prejuízo, com perda de R$ 446 milhões; em 2014, com o início da Lava Jato, a companhia acumulou prejuízo de R$ 21,5 bilhões; em 2015, a perda subiu para R$ 34,8 bilhões e, em 2016, chegou a R$ 14,2 bilhões

16 DE MARÇO DE 2018

247 - A Petrobras registrou em 2017 seu quarto ano seguido de prejuízo, com perda de R$ 446 milhões. O principal impacto foi o acordo fechado com investidores nos Estados Unidos no valor de US$ 2,9 bilhões, que representou R$ 11,198 bilhões no balanço da companhia, mas também houve influência da adesão a programas de regularização de débitos federais, que somaram R$ 10,433 bilhões.

A Petrobras informou que, sem o acerto com os investidores americanos, o resultado teria sido um lucro de R$ 7,089 bilhões. Analistas de mercado já esperavam que o resultado da Petrobras no quarto trimestre de 2017 registrasse prejuízo por causa do registro do acordo com os investidores nos EUA no balanço do quarto trimestre. Considerando apenas os meses de outubro, novembro e dezembro, a companhia teve prejuízo de R$ 5,4 bilhões.

Em 2014, a companhia acumulou prejuízo de R$ 21,5 bilhões. Em 2015, a perda subiu para R$ 34,8 bilhões e, em 2016, chegou a R$ 14,2 bilhões. Ao anunciar o resultado, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse estar satisfeito com o desempenho da empresa e anunciou vai propor mudança no estatuto da companhia para permitir pagamentos trimestrais dos dividendos da companhia.

Ou seja: desde o início da operação Lava Jato, a Petrobras jamais conseguiu obter lucro. Somados, prejuízos da estatal com a operação passam dos R$ 60 bilhões.

As informações são de reportagem de Ramona Ordoñez em O Globo.



Brasil 247

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