
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está metida no escândalo que envolve o 9º Ofício de Registro Geral de Imóveis e na briga pela posse de boa parte da área da Barra da Tijuca. Convocada para prestar esclarecimentos à CPI que investiga o caso na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a entidade enviou seu diretor jurídico, Carlos Eugênio Lopes. O advogado avaliou a compra do terreno de 80 mil metros quadrados por R$ 26 milhões como “um bom negócio”.
Na edição de ontem, o JB Premium revelou uma das faces da disputa. O empresário Wilson Figueiredo luta na justiça por terrenos que teria comprado nos anos 60 e que hoje corresponderiam a praticamente toda a Barra da Tijuca, inclusive o local onde a CBF constrói a Cidade do Futebol. O empreendimento abrigará a nova sede da entidade, o centro de treinamento da seleção, um hotel e um museu esportivo.
Apesar de a propriedade ter sido adquirida durante a discussão que elevou o gabarito da região para 29 andares, em 2009, a CBF pagou cerca de R$ 300 o metro quadrado. Hoje, o preço é de R$ 1.000 por metro quadrado.
Jornal do Brasil
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