Saiu ontem no Wall Street Journal uma reportagem com a revelação de que um documento secreto do Pentágono define um ciberataque como um ato de guerra, passível de ser respondido com o uso de forças bélicas.
Segundo o jornal, uma primeira tentativa americana de lidar militarmente “com um mundo em mudança em que um hacker poderia representar uma ameaça tão significativa para reatores nucleares dos EUA, metrôs ou condutas militarmente hostis”.
O WSJ diz que o plano “é um aviso aos adversários em potencial das consequências de atacar os EUA” por esses meios. “Se você desligar a nossa rede de energia, talvez a gente enfie um míssil através de uma de suas chaminés“, disse um oficial militar citado pelo jornal.
“Uma idéia que está ganhando força no Pentágono é a noção de “equivalência“. Se um ataque cibernético produz a morte, danos, destruição ou rompimento de alto nível como um ataque militar tradicional faria, então ele seria um candidato a um “uso da força“, conta, que poderá justificar a retaliação“, publica o jornal.
Blog do Brizola Neto
Nenhum comentário:
Postar um comentário