1o Mito - o de que Fernando Haddad não será um candidato competitivo.
Aliás, é inacreditável a falta de fé na candidatura por parte de lideranças petistas. É do mesmo molde da incredulidade inicial que cercou a candidatura de Dilma Rousseff.
Haddad tem a seu favor um currículo invejável, uma enorme fluência e objetividade no discurso e um conhecimento de São Paulo, acumulado nos tempos em que era braço esquerdo e direito do Secretário das Finanças João Sayad.
Tem a imagem do acadêmico gestor que sabe fazer, cujo parâmetro mais forte é a própria presidente Dilma Rousseff - de acordo com pesquisas, a eleitora mais influente nas eleições paulistanas. A imagem do técnico sem manchas na biografia encaixa-se à perfeição no imaginário da classe média paulistana. Além disso, tem potencial para ser um futuro presidenciável do PT.
Na outra ponta tem-se um político desgastado, cuja blindagem desmoronou expondo, de maneira implacável duas características terríveis: a hipocrisia/falta de palavra e as dúvidas sobre sua vida pessoal.
2o Mito - o de que Gilberto Kassab será um peso morto.
As pesquisas sobre a gestão Kassab estão enviezadas. Por não contar com a simpatia da velha mídia, incluem a avaliação "regular" no campo das negativas. Não é. A desaprovação aparece no quesito "mau" e "péssimo". Se incluir o "regular" nas avaliações positivas, se terá um prefeito bem avaliado. O peso maior será a própria candidatura Serra, não a herança Kassab.
Blog do Luis Nassif
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