POR FERNANDO BRITO · 20/02/2017
Jair Bolsonaro, depois das últimas pesquisas, está radiante.
Sabe que “papou” seu maior adversário eleitoral: as eventuais pretensões do juiz Sérgio Moro em candidatar-se.
Exibe a Veja como um troféu: ela atesta que ele se tornou uma esperança contra a “jararaca” e que , só com Lula ele terá espaço para ser mais que um alucinado e abocanhar fatias do eleitorado que, de outra forma, lhe torceriam o nariz.
A aposta na selvageria, até agora, tem sido vitoriosa.
Porque o Brasil tem se tornado, sob o império da mídia moralista, uma selva e , na selva, a selvageria é o agir natural.
Alguém, francamente, espera que Aécio Neves , Serra ou algum tucano recupere popularidade agarrado ao governo Temer, ainda mais em tempos de reforma trabalhista e do adiamento da aposentadoria para o além-túmulo?
A vocação “mercadista” do tucanato, a ânsia em promover a liquidação total dos direitos sociais e da soberania econômica do país os está alijando da ribalta.
Um por um, os protagonistas do golpe estão sendo devorados pela lógica histérica de que o golpe se valeu.
Da crise que ele fomentou e da qual não pode sair, com seu projeto excludente.
E este é seu ponto fraco, porque Lula desperta a memória de um Brasil sem crise e inclusivo
Tijolaço
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