Ministro da Casa Civil negou à jornalista Carolina Bahia, colunista do jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul, os rumores de que tenha a intenção de deixar o Palácio do Planalto; além de citado na Lava Jato, Eliseu Padilha foi delatado nesta quinta-feira 23 pelo melhor amigo e ex-assessor de Michel Temer, José Yunes, e se licenciou do cargo alegando motivos de saúde; Yunes relatou ter sido "mula" de Padilha ao receber R$ 4 milhões em seu escritório de advocacia, que seriam do ministro; o dinheiro seria para financiar 140 deputados para garantir a eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara; Padilha está em Porto Alegre, onde passará por uma cirurgia na próstata nos próximos dias
24 DE FEVEREIRO DE 2017
247 - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, negou a informação que vem circulando de que tenha a intenção de deixar o Palácio do Planalto.
A negação foi feita à jornalista Carolina Bahia, colunista do jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul. Padilha está em Porto Alegre, onde passará por uma cirurgia na próstata nos próximos dias.
Além de citado na Lava Jato, o ministro foi delatado nesta quinta-feira 23 pelo melhor amigo e ex-assessor de Michel Temer, José Yunes, e em seguida se licenciou do cargo alegando motivos de saúde. Os rumores são de que ele não volta para o governo.
Yunes relatou ter atuado como "mula involuntária" do ministro ao receber do doleiro Lúcio Funaro um pacote em seu escritório de advocacia, em São Paulo, que seriam R$ 4 milhões - de R$ 11 milhões em propina que havia sido acertada com Temer.
O dinheiro, segundo segundo disse Lúcio Funaro a ele, serviu para financiar 140 deputados a fim de garantir a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje cassado e preso, à presidência da Câmara. Yunes também disse que Temer sabia de tudo.
Brasil 247
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