Ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, aconselhou Washington a "refrescar na memória" a história da Segunda Guerra Mundial, após as declarações dos EUA sobre as ilhas disputadas entre China e Japão; anteriormente, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, confirmou a disposição da nova administração de cumprir as obrigações quanto à defesa do Japão, incluindo nas ilhas do arquipélago Senkaku (Diaoyu) no mar da China Oriental; "Eu quero fazer uma sugestão aos amigos norte-americanos: refresquem na memória a história da Segunda Guerra Mundial", respondeu Wang Yi ao ser perguntado por jornalistas sobre a possibilidade de conflito entre China e EUA no mar do Sul da China
8 DE FEVEREIRO DE 2017
Agência Sputnik Brasil - O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, aconselhou Washington a "refrescar na memória" a história da Segunda Guerra Mundial, após as declarações dos EUA sobre as ilhas disputadas entre China e Japão.
Anteriormente, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, confirmou a disposição da nova administração de cumprir as obrigações quanto à defesa do Japão, incluindo nas ilhas do arquipélago Senkaku (Diaoyu) no mar da China Oriental, destacando que o arquipélago "encontra-se sob a jurisdição do Japão e na região em questão é vigorado o Tratado de Mútua Cooperação e Segurança" entre EUA e Japão.
"Eu quero fazer uma sugestão aos amigos norte-americanos: refresquem na memória a história da Segunda Guerra Mundial", respondeu Wang Yi ao ser perguntado por jornalistas sobre a possibilidade de conflito entre China e EUA no mar do Sul da China.
Segundo Wang Yi, as declarações de 1943 e 1945 tratam-se da devolução das terras ocupadas pelo Japão, incluindo as ilhas Spratly no mar do Sul da China.
O chefe da diplomacia chinesa adicionou que, em 1946, a China devolveu o controle das ilhas Spratly, com ajuda dos EUA. Ele destacou que mais tarde, uma parte das ilhas foi apreendida ilegalmente por alguns países, o que resultou nas tensões.
Ao mesmo tempo, Wang Yi frisou que os problemas do mar do Sul da China devem ser resolvidos através de consultas e diálogo. Já os países que não fazem parte do conflito devem se esforçar para manter estabilidade e paz.
Brasil 247
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