POR FERNANDO BRITO · 11/02/2017
Uma atualização da reportagem publicada hoje em O Globo, disponível da internet, mostra que se complica a situação do presidente da Câmara, Rodrigo maia, no caso dos favorecimentos que teria feito à empreiteira OAS no processo de privatização dos aeroportos, conduzido por seu sogro, Moreira Franco que, por sua vez, era assumidamente indicado para o cargo de Secretário da Aviação Civil por Michel Temer.
Depois de negar que tivesse conversado com o presidente da OAS, Léo Pinheiro, sobre os leilões dos aeroportos ou repassado a ele as informações da Secretaria de Aviação Civil , Maia teve de voltar atrás diante dos registros dos celulares do empresário . Admitiu que conversou com Pinheiro e que, de fato, enviou ao empresários as informações sobre os leilões.
O curioso é que os jornais, até agora, não dão atenção ao fato de que era o sogro de Rodrigo Maria, Moreira Franco, o responsável pelo edital.
Era um arranjo em família ou uma disputa familiar entre a OAS, que teve contratos enormes, como a Linha Amarela, quando Cesar Maia, pai de Rodrigo, e a Odebrecht, com ligações históricas com Moreira Franco, que teve, inclusive, seu filho Pedro diretor de uma das empresas do grupo.
Seja como for, o presidente da Câmara terá dificuldades em explicar como atuava, em pleno mandato, como assessor para assuntos de concorrências da OAS e depois era remunerado com “doações” milionárias através do pai, parte delas transferida para a campanha de Rodrigo.
TIJOLAÇO
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