A Venezuela praticamente rompeu relações diplomáticas com o Brasil, depois que o chanceler José Serra recebeu, em Brasília, o presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Julio Borges, que pretende também levar adiante um golpe parlamentar contra o governo eleito de Nicolás Maduro; "O chanceler de facto é acusado de graves delitos de corrupção e se intromete em assuntos internos da Venezuela. Golpistas não poderão com nosso povo!", disse a chanceler Delcy Rodriguez; Serra é um dos principais políticos delatados pela Odebrecht, por ter recebido R$ 23 milhões por meio de uma conta na Suíça, em nome do tesoureiro Ronaldo Cezar Coelho; a pedido da procuradoria-geral da República, a conta foi bloqueada e Serra deve ser alvo de inquérito assim que for levantado o sigilo das delações; Itamaraty ainda não se pronunciou
10 DE FEVEREIRO DE 2017
247 – A Venezuela praticamente rompeu relações diplomáticas com o Brasil, depois que o chanceler José Serra recebeu, em Brasília, o presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Julio Borges, que pretende também levar adiante um golpe parlamentar contra o governo eleito de Nicolás Maduro.
"O chanceler de facto é acusado de graves delitos de corrupção e se intromete em assuntos internos da Venezuela. Golpistas não poderão com nosso povo!", disse a chanceler Delcy Rodriguez. Ela avalia que Michel Temer, o argentino Mauricio Macri e o paraguaio Horacio Cartes formam a "tríplice aliança golpista", que afastou a Venezuela do comando do Mercosul.
Serra é um dos principais políticos delatados pela Odebrecht, por ter recebido R$ 23 milhões por meio de uma conta na Suíça, em nome do tesoureiro Ronaldo Cezar Coelho.
A pedido da procuradoria-geral da República, a conta foi bloqueada e Serra deve ser alvo de inquérito assim que for levantado o sigilo das delações.
O Itamaraty ainda não se pronunciou a respeito das declarações da chanceler venezuelana.
Brasil 247
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