Eleger
a reforma política como sua prioridade em 2013 (inclusive com o
lançamento de uma campanha para obter 1,5 milhão de assinaturas e fazer a
mudança via emenda popular), e engajar-se no esforço das entidades que
lutam pela democratização da mídia, com a aprovação de um marco
regulatório para a área, coroam um 2012 de conquistas e sucessos do PT.
Inclusive, e principalmente, com expressivas vitórias nas eleições
municipais deste ano.
Enquanto a oposição e seu principal partido, o PSDB, praticamente desapareceu das prefeituras das capitais e principais cidades do Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste - e no Norte sua vitória mais expressiva foi só em Manaus - o PT ganhou capitais e grandes cidades de ponta a ponta do país. Dentre estas, a capital paulista e as maiores cidades do Estado. Saiu, assim, do pleito municipal deste ano como o partido mais votado e o que elegeu o maior número de prefeitos em todo o Brasil.
Fortaleceu-se eleitoral e
politicamente cacifando-se para entrar com força total - e
possibilidades de êxito - na campanha para colher 1,5 milhão de
assinaturas para a apresentação ao Congresso Nacional de uma emenda de
iniciativa popular que implante a tão necessária reforma política no
país. Uma reforma política que mude, entre outros pontos, o nosso
sistema uninominal de voto e acabe com o financiamento privado de
campanhas, mãe e maior fonte de corrupção nas disputas eleitorais.
Ao
mesmo tempo em que se engaja com toda a sua força nacional na luta pela
reforma política, que elegeu como sua prioridade em 2013 - inclusive
com a coleta do 1,5 milhão de assinaturas para a proposta ser aprovada
via emenda popular no Congresso - o PT certamente secundará a decisão
das entidades que lutarão no ano que vem por um projeto, também de
iniciativa popular, de regulação da mídia.
Como vocês vêem - e
viram mais uma vez ao longo de 2012 - não adiantou a velha mídia
conservadora promover uma campanha atrás da outra contra o PT. O partido
simplesmente lembra aquela frase que o dr. Ulysses Guimarães usava em
relação ao MDB durante a ditadura: mais parece massa de bolo, quanto
mais batem, mais cresce.
Blog do Zé Dirceu
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