segunda-feira, 18 de março de 2013

Campinense é campeão da Copa do Nordeste de 2013

O Campinense Clube sagrou-se campeão da Copa do Nordeste na tarde de domingo (17), ao vencer o ASA de Arapiraca por 2 a 0, diante de sua torcida no estádio Amigão, em Campina Grande (PB).


 Campinense campeão da Copa do Nordeste 2013 Jogadores comemoram conquista inédita
A equipe comandada pelo técnico Oliveira Canindé, já havia vencido a partida de ida, em Alagoas, por 2 a 1, e jogava por um empate ou até pela derrota simples por 1 a 0, já que o critério de desempate previa vitória do clube que tivesse maior número de gols feitos como visitante.
Os gols saíram no segundo tempo. Logo no primeiro minuto, em um contra-ataque, Zé Paulo cruzou para Jeferson Maranhense, que cabeceou abrindo o placar.
Após forte pressão exercida pelo time alagoano, que para vencer o torneio deveria fazer pelo menos dois gols para levar o jogo para a prorrogação, o título foi praticamente confirmado após o segundo gol, feito por Ricardo Maranhão.
Para piorar a situação do time alagoano, Fabiano foi expulso aos 21 minutos do segundo tempo.
Tanto ASA como Campinense nunca haviam conquistado a Copa do Nordeste. O maior vencedor é o Vitória, que ganhou cinco vezes. Em seguida aparecem Bahia (2), Sport (2) e América de Natal (RN) (1).
Copa do Nordeste
A competição, que tinha dois clubes que disputam a Série A do campeonato brasileiro – Vitória e Bahia – e mais alguns gigantes do Nordeste em sua lista de participantes – como o Sport, Náutico, Santa Cruz, Fortaleza e Ceará, foi considerada exitosa, graças ao público e à qualidade dos jogos.
Em sua campanha, o Campinense, visto por muitos desavisados como uma zebra, não tomou nenhum gol em casa e praticou um futebol diferente do que o torcedor foi acostumado a ver no Brasil nos últimos anos. O treinador Oliveira Canindé inverteu uma tendência forte no Brasil de que é preciso se defender primeiro para atacar depois e fez sua equipe praticar um futebol muito ofensivo sem perder a atenção na defesa.
O resultado é que, aliado a um volume de jogo elevado e a uma formação que deixou o goleiro Pantera quase como um coadjuvante ao longo da Copa, o Campinense praticou o melhor futebol do torneio e foi merecedor da taça, a primeira nacional que um time de Campina Grande conquista.


Vermelho

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