A direita – tanto seus partidos, como sua mídia – já tem candidato para 2014: T – D. Todos menos Dilma. Todos contra a Dilma.
O
objetivo que a direita coloca para si é tratar de impedir a vitória da
Dilma no primeiro turno e, se der, tentar derrotá-la no segundo turno.
Para
isso, recomeçou a busca de votos de todos os matizes: direita,
extrema-direita, centro, centro-esquerda, extrema-esquerda. Vale tudo,
contanto que some votinhos que eventualmente possam impedir a anunciada –
por seus próprios cronistas – vitória da Dilma no primeiro turno.
Mesmo
com a economia estagnada, como aconteceu em 2012, o apoio ao governo
não deixou de crescer, porque a prioridade do governo são as politicas
sociais, que foram preservadas da crise e continuam a crescer. Até mesmo
os aumentos de salários e a criação de empregos formais tiveram
continuidade. Para este ano se anunciam níveis de crescimento maiores e,
portanto, daí não viriam desgastes no apoio ao governo.
Em suma,
a dupla Lula-Dilma é imbatível eleitoralmente. Daí o desespero da
direita, que busca evitar o pior: uma nova derrota – a quarta seguida –,
desta vez já no primeiro turno.
E daí o incentivo e as
especulações sobre as candidaturas possíveis – Aécio, Marina, Eduardo
Campos, quem quer que venha da ultra- esquerda, contanto que some no T –
D. Os tucanos cumprem com tristeza sua sina obrigatória de ter
candidato, em quem ninguém acredita – ainda mais sob o fogo do
derradeiro objetivo político que o Serra se coloca: torpedear a
candidatura do Aécio.
Marina retoma seu show, como se o mundo não
existisse, menos ainda a realidade concreta do Brasil e da América
Latina, como se “tivesse” embaixo do braço 20 milhões de votos.
A
mídia incentiva a Eduardo Campos, que tem difícil dilema: se for
candidato, terá que enfrentar o governo, perder para Dilma nos seus
próprios rincões e se desgastar com o governo, não lhe podendo pedir
apoio em 2018. Por isso é provável que esteja se lançando agora para
depois retirar a candidatura, pedindo em troca apoio em 2018.
Vale
tudo no T – D. Quem vier da ultra-esquerda – embora tenha claro que não
terá mais do que o 1% do Plínio – também ajuda nessa difícil
empreitada.
Para esse objetivo estão escalados todos os cronistas
políticos da velha mídia, que não fazem outra coisa senão incentivar e
especular sobre as candidaturas T – D.
De qualquer maneira, a
direita se avizinha a uma derrota pior do que as outras, e isso lhes
gera desespero. Nem T – D lhes bastará.
Carta Maior
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