A pré-candidatura do senador tucano Aécio Neves ganhou nesta segunda-feira (4) o apoio no mínimo desconfortante do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Alvo de denúncias da Operação Monte Carlo, que revelaram um esquema de exploração de jogos ilegais e corrupção em Goiás e no Distrito Federal, Perillo não pode ser considerado um aliado muito agregador.
Ao contrário, o apoio do governador
de Goiás pode colocar mais um entrave na pré-candidatura de Aécio, que
sofre forte pressão no próprio ninho tucano.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (4), Aécio voltou a negar que é candidato à Presidência da República. A afirmação aconteceu no Fórum Estadual do PSDB "Discutindo o futuro de Goiás e do Brasil".
Sem um representante nacional para disputar a sucessão à Presidência, o PSDB parece também não ter nomes nos estados. Lideranças do PSDB aproveitaram o evento para lançar a candidatura de Perillo à reeleição, em 2014.
Interceptações telefônicas feitas na Operação Monte Carlo apontam que o nome Perillo foi citado 237 vezes por pessoas envolvidas no esquema comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. Em duas ocasiões, o governador de Goiás – considerado hoje por seus colegas de legenda a melhor opção do tucano no estado – aparece conversando diretamente com Cachoeira. As ligações serviram para marcar jantares com a participação dos dois.
No início da Operação Monte Carlo, 31 pessoas foram presas, em quatro estados e no Distrito Federal, suspeitas de ligação com o esquema de Carlinhos Cachoeira, entre elas, o próprio contraventor, que chegou a ficar encarcerado por quase nove meses.
Dos 80 denunciados, somente Cachoeira e mais sete foram condenados, por crimes de quadrilha, corrupção ativa, violação de sigilo funcional, advocacia administrativa, peculato e furto.
Da Redação do Vermelho,
Mariana Viel, com informações das agências
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (4), Aécio voltou a negar que é candidato à Presidência da República. A afirmação aconteceu no Fórum Estadual do PSDB "Discutindo o futuro de Goiás e do Brasil".
Sem um representante nacional para disputar a sucessão à Presidência, o PSDB parece também não ter nomes nos estados. Lideranças do PSDB aproveitaram o evento para lançar a candidatura de Perillo à reeleição, em 2014.
Interceptações telefônicas feitas na Operação Monte Carlo apontam que o nome Perillo foi citado 237 vezes por pessoas envolvidas no esquema comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. Em duas ocasiões, o governador de Goiás – considerado hoje por seus colegas de legenda a melhor opção do tucano no estado – aparece conversando diretamente com Cachoeira. As ligações serviram para marcar jantares com a participação dos dois.
No início da Operação Monte Carlo, 31 pessoas foram presas, em quatro estados e no Distrito Federal, suspeitas de ligação com o esquema de Carlinhos Cachoeira, entre elas, o próprio contraventor, que chegou a ficar encarcerado por quase nove meses.
Dos 80 denunciados, somente Cachoeira e mais sete foram condenados, por crimes de quadrilha, corrupção ativa, violação de sigilo funcional, advocacia administrativa, peculato e furto.
Da Redação do Vermelho,
Mariana Viel, com informações das agências
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