quarta-feira, 13 de março de 2013

Produção industrial cresce em nove de 14 locais pesquisados de dezembro para janeiro

 
Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A produção industrial cresceu em janeiro, na comparação com dezembro, em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média nacional, houve expansão de 2,5% no período. Em relação a janeiro do ano anterior, a alta chegou a 5,7%.
No índice acumulado dos últimos 12 meses, a produção continua em queda, mas a redução caiu de 2,6% em dezembro para 1,9% em janeiro. Em oito locais, o acumulado é negativo. No entanto, sete das 14 localidades pesquisadas apresentaram melhora.
São Paulo foi o estado que mais contribuiu para o aumento da produção, com alta de 1,6% na comparação com dezembro e de 5,3% ante janeiro de 2012. O setor automobilístico puxou o crescimento para cima, assim como a indústria farmacêutica e o refino de petróleo.
Já o Paraná foi a mais expressiva contribuição negativa, com redução de 3,9% em relação a janeiro de 2012. Resultados ruins dos setores de máquinas e equipamentos agrícolas pressionaram a queda. O setor de edição e impressão também puxou para baixo, mas, na comparação com dezembro, passou a contribuir positivamente para que a taxa chegasse a um crescimento de 11,3%, recuperando a baixa de 9,2% acumulada nos meses de dezembro e novembro.
As principais altas ocorreram onde é mais forte a presença da indústria farmacêutica, do refino de petróleo, da produção de caminhões, de automóveis, de bebidas e de alimentos e da extração de minério de ferro.
Além do Paraná, o Ceará (9,3%), o Rio Grande do Sul (7,1%) e o Rio de Janeiro (3,1%) superaram os 2,5% de crescimento nacional ante dezembro. Na outra ponta, a produção caiu em Goiás (-4,9%), no Pará (-3,1%), na Bahia (-2,1%), em Pernambuco (-1%) e no Espírito Santo (-0,5%). O Amazonas (1,9%), Minas Gerais (1,6%) e Santa Catarina (0,6%) registraram crescimento abaixo da média brasileira, assim como São Paulo, que teve a principal contribuição positiva por responder por cerca de 40% da produção nacional.


Agência Brasil

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