Este é o jogo dos tucanos sempre que são denunciados, e o mais
contumaz nessa prática é José Serra: dizem que toda denúncia contra o
tucanato é política, eleitoreira. Quando é com eles, denunciam o
vazamento e a quebra do sigilo das investigações ou da justiça, do qual
sempre se beneficiam para denunciar os adversários.
Ontem, o secretário chefe da Casa Civil de Geraldo Alckmin, Edson Aparecido, disse que as investigações do Cade sobre o cartel no metrô de São Paulo estão sendo usadas como "instrumento de polícia política".
Ele disse que está ocorrendo "um processo de vazamento seletivo" "absolutamente inacreditável" por ferir o acordo de leniência feito com a empresa investigada – no caso a Siemens, que fez a denúncia e admitiu ter participado do esquema.
Ele disse que está ocorrendo "um processo de vazamento seletivo" "absolutamente inacreditável" por ferir o acordo de leniência feito com a empresa investigada – no caso a Siemens, que fez a denúncia e admitiu ter participado do esquema.
"Acaba fazendo um processo de
vazamento seletivo, que nós temos acompanhado pela imprensa", disse o
secretário. "A ação não nos parece que seja de esclarecimento, mas seja
muito mais de uma ação política".
Serra, que também era
governador na época em que o esquema aconteceu, segundo as
investigações, também fez o mesmo, reclamando da divulgação dos
documentos.
Em nota, o Cade afirmou em que "repudia" acusações de "instrumentalização política" das investigações. “O inquérito administrativo que apura o caso é sigiloso, uma vez que o acordo de leniência que deu origem às investigações está protegido por sigilo legal e que as ações cautelares que autorizaram as buscas e apreensões da Operação Linha Cruzada estão sob segredo de Justiça".
Em nota, o Cade afirmou em que "repudia" acusações de "instrumentalização política" das investigações. “O inquérito administrativo que apura o caso é sigiloso, uma vez que o acordo de leniência que deu origem às investigações está protegido por sigilo legal e que as ações cautelares que autorizaram as buscas e apreensões da Operação Linha Cruzada estão sob segredo de Justiça".
A
Corregedoria de São Paulo ainda reclamou que não teve acesso aos
documentos. O Cade explicou que “somente tiveram acesso ao acordo de
leniência e aos documentos que o acompanham as partes investigadas e os
órgãos que assinaram o acordo” e que é necessária autorização judicial
para compartilhamento de informações com quaisquer órgãos que não sejam
signatários do acordo de leniência (quando a empresa acusada colabora
com as investigações), em razão do segredo de Justiça.
Que
se publique então o acordo de leniência, já que não pode ter sido feito
com Mister X ou com um fantasma. Quem são os responsáveis nos governos
tucanos pelas negociações com os cartéis? Ninguém? Os governadores não
sabiam de nada, não conheciam as licitações de bilhões e bilhões de
reais e o prejuízo aos cofres públicos de quase meio bilhão de reais?
Blog do Zé Dirceu
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