Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
São Paulo- O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M)
teve decréscimo de 0,31% em agosto, com alta de 0,73% em julho. No
acumulado do ano, houve elevação de 6,71% e nos últimos 12 meses, de
7,74%.
O índice é um dos três componentes do Índice Geral de Preços do
Mercado (IGP-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da
Fundação Getulio Vargas (FGV) e que serve de base de cálculo em
renovações de contratos de aluguel.
O resultado de agosto foi influenciado pela mão de obra que ficou
praticamente estável, com variação de 0,03% ante alta de 1,05%. Nos
últimos 12 meses, a contratação de profissionais para obras na
construção civil foi 9,81% maior, enquanto que em materiais,
equipamentos e serviços, o custo aumentou 5,56%, com destaque para as
peças de instalações hidráulicas (9,56%). No conjunto, esse quesito teve
elevação de 0,63% em agosto, ante 0,37%, em julho.
De acordo com avaliação técnica da FGV, a estabilidade da mão de
obra é consequência do fim do período de reajustes salariais na maioria
das sete capitais onde é feita apuração. No período ocorreram pequenos
ajustes referentes aos dissídios em Salvador, Porto Alegre e São Paulo.
A maior taxa do INCC-M foi constatada em Porto Alegre, mas com
expressivo decréscimo de 0,68% ante 3,67%. Em Salvador, o índice
aumentou de 0,19% para 0,30%; em Belo Horizonte de -0,01% para 0,27%;
no Rio Janeiro, de 0,10% para 0,34%; em São Paulo, de 0,16% para 0,27%:
em Brasília, de 2,01% para 0,14% e no Recife, de 0,31% para 0,27%.
Agência Brasil
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