Depois de pelo menos duas semanas de entrevistas e reuniões, a
presidente Dilma Rousseff deve apontar hoje o nome do sucessor de
Roberto Gurgel na Procuradoria-Geral da República. Ontem, a presidente
se reuniu com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da
Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, para fazer um balanço sobre
as sabatinas a que foram submetidos os candidatos da lista tríplice da
Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), de onde,
tradicionalmente, sai o nome do chefe do Ministério Público Federal.
Estão no páreo, por ordem de votação, os subprocuradores-gerais Rodrigo Janot, Ela Wiecko e Deborah Duprat. O mais cotado é Rodrigo Janot, por ter recebido o maior número de votos dentro da associação (511). Mas a presidente hesita entre seguir a recomendação da ANPR e apontar uma mulher para ocupar o cargo.
Desde o início do governo de Lula , o Palácio do Planalto escolhe para o cargo o nome mais votado da lista da associação. A demora na escolha, contudo, fez com que o Supremo Tribunal Federal (STF) recomeçasse a apreciação dos embargos declaratórios da Ação Penal 470 sem o ocupante definitivo da cadeira do Ministério Público Federal na Corte. A subprocuradora Helenita Acioli assumiu ontem o cargo de forma interina. Correio
Rede Brasil Atual
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