Ministro Gilmar Mendes diz temer que, ‘a exemplo da Venezuela’, o Supremo Tribunal perca o papel de contrapeso institucional e passe a "cumprir e chancelar" vontades do Executivo, com a possibilidade de governos do PT nomearem 10 de seus 11 membros a partir de 2016: "Não tenho bola de cristal, é importante que [o STF] não se converta numa corte bolivariana. Isto tem de ser avisado e denunciado"
3 de Novembro de 2014 às 05:09
247 – Nomeado ao Supremo Tribunal Federal em 2002 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, o ministro Gilmar Mendes diz temer que, ‘a exemplo da Venezuela’, o Supremo Tribunal perca o papel de contrapeso institucional e passe a "cumprir e chancelar" vontades do Executivo, com a possibilidade de governos do PT nomearem 10 de seus 11 membros a partir de 2016: "Não tenho bola de cristal, é importante que [o STF] não se converta numa corte bolivariana. Isto tem de ser avisado e denunciado".
Em entrevista à "Folha de S. Paulo", ele comenta ainda ação do PT pelo direito de resposta contra a revista ‘Veja’. Disse que o Tribunal Superior Eleitoral ultrapassou a jurisprudência e avançou sobre a liberdade de expressão da imprensa escrita. “Talvez devamos pensar numa estrutura de Justiça Eleitoral mais forte, uma composição menos juvenil”, disse.
Sobre a eleição, ele criticou o ex-presidente Lula ao comentar representação do PSDB contra a campanha do PT que associou Aécio Neves ao consumo de álcool: "Diante de tal absurdo, será que o autor da frase também passaria no teste do bafômetro? Porque nós sabemos, toda Brasília sabe, eu convivi com o presidente Lula, de que não se trata de um abstêmio", afirmou (leia mais).
Brasil 247
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