quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Diplomada, Dilma pede 'pacto contra a corrupção'





Com a diplomação da presidente Dilma Rousseff, nesta quinta-feira, chega ao fim a batalha eleitoral mais disputada da história do País; "Eleição não é uma guerra, logo não produz vencidos. O povo escolhe quem quer que governe e quem quer na oposição. A quem for oposição, deve exercer da melhor forma possível seu papel. Mais difícil do que saber perder é saber vencer", disse ela, num discurso em que pregou união nacional contra a corrupção; "este mal de séculos está sendo expurgado agora. Não podemos fechar os olhos para isto: chegou a hora de dar um basta"; falando claramente na Petrobras, a presidente disse que a estatal é maior do que a crise e prometeu "fechar todas as portas para a corrupção"

18 de Dezembro de 2014 às 20:15





247 - Em discurso na solenidade de diplomação, que ocorre nesta quinta-feira (18), em Brasília, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a eleição, no Estado democrático de direito, "não é uma guerra, logo não produz vencidos". Em sua fala, de pouco mais de 20 minutos, ela falou sobre corrupção e disse que irá trabalhar pelo fortalecimento da Petrobras.

"O povo escolhe quem quer que governe e quem quer na oposição. A quem for oposição, deve exercer da melhor forma possível seu papel. Mais difícil do que saber perder é saber vencer. Quem recebe o voto da maioria e não governa para todos transforma uma vitória majoritária em um legado mesquinho. Saber vencer é reconhecer o direito de uma vida digna para todos os brasileiros. Vou lutar com todas as forças para que isso se torne realidade, utar para que todos tenham oportunidades iguais", disse.

Dilma também falou sobre a corrupção. Disse que o combate à corrupção será mantido como prioridade. Disse ainda que "este mal de séculos está sendo expurgado agora". "Não podemos fechar os olhos para isto. Chegou a hora de dar um basta. É preciso firmar um grande pacto nacional contra a corrupção", afirmou a presidente, convocando todos os setores a participar deste processo. Ela então defendeu a realização da reforma política, sendo bastante aplaudida. Dilma também disse que é preciso criar uma nova "consciência pública". "Quero ser a presidente que ajudou a tornar este processo irreversível", disse.

Falando claramente na Petrobras, ela disse que alguns funcionários da estatal foram atingidos pelo combate à corrupção. "Estamos agindo neste processo e a Petrobras sairá fortalecida deste processo. A realidade atual só faz aumentar a nossa determinação em implantar uma governança responsável. A Petrobras é a empresa mais estratégica para o Brasil. Temos que saber apurar e punir sem enfraquecer a Petrobras", afirmou. "A Petrobras e o Brasil são maiores do que qualquer problema ou crise", disse. "Temos que fechar todas as portas para a corrupção", complementou.

Segundo Dilma, em seu discurso de posse serão anunciadas as medidas para retomar o crescimento do país.
 
 
 
Brasil 247

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