Colunista Janio de Freitas, da Folha de S. Paulo, estranha por que duas das maiores empreiteiras do País, citadas nas investigações da Lava Jato e nas delações premiadas, estão sendo poupadas; "Até que altura o jato alcançará as empreiteiras é uma boa curiosidade. Mas, no mesmo capítulo, há pelo menos outra de igual gabarito: a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, que formam com a Camargo Corrêa o trio das maiores, dominadoras das obras públicas e das privatizações e concessões, não são molhadas nem por um jatinho?", questiona o jornalista, citando as empresas comandas por Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo
14 de Dezembro de 2014 às 07:48
247 - O jornalista Janio de Freitas, colunista da Folha de S. Paulo, levanta uma questão intrigante. Por que duas megaempreiteiras, a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, estão sendo poupadas na Operação Lava Jato, mesmo tendo sido fartamente citadas nas investigações da Lava Jato e nas suas delações premiadas (leia em Curiosidades a jato).
"Até que altura o jato alcançará as empreiteiras é uma boa curiosidade. Mas, no mesmo capítulo, há pelo menos outra de igual gabarito: a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, que formam com a Camargo Corrêa o trio das maiores, dominadoras das obras públicas e das privatizações e concessões, não são molhadas nem por um jatinho? Então temos que mudar a história econômica do Brasil desde os primórdios da ditadura", diz o jornalista.
Reportagem publicada recentemente informa que a Odebrecht, durante a campanha presidencial, procurou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para tentar se blindar na CPI da Petrobras (leia mais aqui). A Andrade Gutierrez, por sua vez, é sócia do governo mineiro na Cemig e foi a maior doadora de campanha do tucano na disputa presidencial. O acordo de acionistas da Cemig, desfeito por Itamar Franco, foi refeito pelo PSDB, em benefício dos sócios privados.
Brasil 247
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