11 de dezembro de 2014 | 18:41 Autor: Fernando Brito
Para os coxinhas que vivem falando em infiltração de Cuba e até aos médicos cubanos quiseram chamar de “agentes de Fidel” recomenda-se a leitura da matéria de hoje do insuspeito O Globo sobre as ações de sabotagem do governo americano na ilha:
“Por mais de dois anos, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) infiltrou-se secretamente no movimento de hip-hop em Cuba e recrutou vários músicos para formar um grupo de jovens contra o governo dos irmãos Castro, segundo documentos obtidos pela agência Associated Press (AP). A ideia era usar os músicos cubanos para romper o bloqueio informativo da ilha e criar uma rede de jovens em busca de mudança social. A operação, no entanto, foi executada com pouco profissionalismo e acabou fracassando, segundo a AP. A Usaid nega que tenha havido ingerência secreta em Cuba.”
“(…)O programa também acabou prejudicando a ativa comunidade hip-hop da ilha, cujas letras populares criticavam abertamente o governo de Cuba. Alguns dos artistas promovidos pela agência americana saíram do país ou deixaram de se apresentar por pressões do governo. Além disso, um dos festivais mais populares de música independente da ilha foi interrompido logo depois que as autoridades descobriram que o evento estava vinculado, sem o seu consentimento, à Usaid.”
‘O programa foi concebido e desenhado (pela)empresa Creative Associates International, que pagou milhões de dólares a várias pessoas contratadas para minar o governo comunista de Cuba. Entre as tarefas atribuídas aos funcionários estavam a criação de uma rede social chamada ZunZuneo, conhecida como o “Twitter cubano”, e o envio de jovens de alguns países latino-americanos à ilha para recrutar ativistas.
“A infiltração de artistas de hip-hop em Cuba foi executada pelo sérvio Rajko Bozic, que se inspirou em uma série de concertos de protesto do movimento estudantil que ajudou a derrubar o ex-presidente sérvio Slobodan Milosevic, em 2000. A missão era recrutar dezenas de músicos cubanos para projetos, disfarçados de atividades culturais, mas que, na realidade, tinham como propósito dar visibilidade aos artistas e estimular seus fãs a desafiarem o governo cubano”.
Ah, para não deixar de registrar: para O Globo, a infiltração a dinheir era para “promover mudanças em Cuba”. Esse é o nome, agora, de derrubada de governo.
Para os coxinhas que vivem falando em infiltração de Cuba e até aos médicos cubanos quiseram chamar de “agentes de Fidel” recomenda-se a leitura da matéria de hoje do insuspeito O Globo sobre as ações de sabotagem do governo americano na ilha:
“Por mais de dois anos, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) infiltrou-se secretamente no movimento de hip-hop em Cuba e recrutou vários músicos para formar um grupo de jovens contra o governo dos irmãos Castro, segundo documentos obtidos pela agência Associated Press (AP). A ideia era usar os músicos cubanos para romper o bloqueio informativo da ilha e criar uma rede de jovens em busca de mudança social. A operação, no entanto, foi executada com pouco profissionalismo e acabou fracassando, segundo a AP. A Usaid nega que tenha havido ingerência secreta em Cuba.”
“(…)O programa também acabou prejudicando a ativa comunidade hip-hop da ilha, cujas letras populares criticavam abertamente o governo de Cuba. Alguns dos artistas promovidos pela agência americana saíram do país ou deixaram de se apresentar por pressões do governo. Além disso, um dos festivais mais populares de música independente da ilha foi interrompido logo depois que as autoridades descobriram que o evento estava vinculado, sem o seu consentimento, à Usaid.”
‘O programa foi concebido e desenhado (pela)empresa Creative Associates International, que pagou milhões de dólares a várias pessoas contratadas para minar o governo comunista de Cuba. Entre as tarefas atribuídas aos funcionários estavam a criação de uma rede social chamada ZunZuneo, conhecida como o “Twitter cubano”, e o envio de jovens de alguns países latino-americanos à ilha para recrutar ativistas.
“A infiltração de artistas de hip-hop em Cuba foi executada pelo sérvio Rajko Bozic, que se inspirou em uma série de concertos de protesto do movimento estudantil que ajudou a derrubar o ex-presidente sérvio Slobodan Milosevic, em 2000. A missão era recrutar dezenas de músicos cubanos para projetos, disfarçados de atividades culturais, mas que, na realidade, tinham como propósito dar visibilidade aos artistas e estimular seus fãs a desafiarem o governo cubano”.
Ah, para não deixar de registrar: para O Globo, a infiltração a dinheir era para “promover mudanças em Cuba”. Esse é o nome, agora, de derrubada de governo.
Tijolaço
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