Ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil nega "veementemente", por meio de sua assessoria de imprensa, as acusações feitas por Paulo Roberto Costa de que ele seria um dos beneficiados do esquema de corrupção na Petrobras; seu advogado, Guilherme Batochio, ressaltou: "O próprio Paulo Roberto disse que não sabe se foi repassado dinheiro (a Palocci) e reconheceu que o ministro Palocci não lhe pediu nada. Palocci não conhece, nunca falou com Paulo Roberto"; ex-diretor da Petrobras citou em depoimento o nome de 28 políticos supostamente envolvidos na Lava Jato; outros mencionados também negam
19 de Dezembro de 2014 às 09:02
247 – Citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como sendo um dos beneficiados do esquema de corrupção em contratos da estatal, o ex-ministro Antonio Palocci negou "veementemente" as acusações feitas por Costa à Justiça por meio de delação premiada.
O advogado Guilherme Batochio, que faz sua defesa, disse que o ex-titular da Casa Civil e da Fazenda nos governos Lula e Dilma sequer conhece o delator. "O próprio Paulo Roberto disse que não sabe se foi repassado dinheiro (a Palocci) e reconheceu que o ministro Palocci não lhe pediu nada. Palocci não conhece, nunca falou com Paulo Roberto", afirmou.
Outros nomes da lista de 28 políticos citados por Costa também negaram as acusações, como o atual ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o governador do Acre, Tião Viana (PT), e os ex-governadores do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), entre outros.
O ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) disse que o vazamento de nomes vai acabar prejudicando a delação premiada de Costa. E questionou a reportagem do Estadão, que divulgou a matéria, se tinha alguma prova de que ele recebeu propina. "Prefiro ser julgado pela mídia do que pela Justiça. A mídia julga e mata, mas depois ninguém lembra de nada", comentou.
Brasil 247
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