terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Sete Brasil tenta superar impasse e obter crédito





Empresa vive um impasse em relação a contratos firmados para a utilização, pela Petrobras, de navios-sonda adquiridos pela empresa; situação se complicou na semana passada, quando a Petrobras não assinou um contrato, chamado asset management agreement (AMA), para o uso das sondas; a difi de entendimento podem comprometer a liberação do empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vital para a operação da companhia; um comitê de crise foi criado para negociar com a petroleira e o banco estatal uma saída para evitar novos atrasos nos pagamentos

23 de Dezembro de 2014 às 09:37




247 - Os acionistas da Sete Brasil vivem um impasse em relação a contratos firmados para a utilização, pela Petrobras, de navios-sonda adquiridos pela empresa.

Reportagem do Valor Econômico, publicada nesta terça-feira, 23, mostra que as dificuldades de entendimento podem comprometer a liberação do empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vital para a operação da companhia.

O primeiro dos três empréstimos do BNDES para a Sete, previsto para ser liberado em 2013, até o momento não saiu. Por isso, a companhia levantou créditos mais caros, de curto prazo, em bancos, o que elevou o custo da operação e aumentou o seu endividamento.

Em novembro, a Sete recebeu empréstimo de R$ 980 milhões da Caixa. Quitou dívidas e alguns custos operacionais, mas não as despesas de dezembro e, por isso, atrasou pagamentos a estaleiros. A situação se complicou na semana passada, quando a Petrobras não assinou um contrato, chamado asset management agreement (AMA), para o uso das sondas.

Sem o acordo como garantia, a Sete não tem como liberar o empréstimo com o BNDES porque a Petrobras é a única cliente da companhia. A Sete criou na quarta-feira um comitê de crise para negociar com a petroleira e o banco estatal uma saída para evitar novos atrasos nos pagamentos.
 
 
 
Brasil 247

Um comentário:

  1. Importante se chegar a um acordo em breve para a Petrobras não ser prejudicada, atrasando seus cronogramas
    de exploração do Pre Sal.

    ResponderExcluir