O delegado Cláudio Freitas Utsch Moreira indiciou e pediu a prisão preventiva de três sócios e de um funcionário da extinta transportadora de valores Embraforte, suspeita de desviar R$ 22,7 milhões do Banco do Brasil, para o qual prestou serviço entre os anos de 2007 e 2013; pelo golpe milionário, foram indiciados os sócios Marcos André Paes de Vilhena e seus filhos Pedro Henrique Gonçalves de Vilhena e Marcos Felipe Gonçalves de Vilhena, além do gerente e braço direito dos proprietários, Mário Pereira de Carvalho; Utsch Moreira afirmou que o esquema se deu à sombra do prestígio da irmã e tia dos donos da Embraforte, a secretária de Estado de Planejamento de Minas nos governos Aécio Neves e Antonio Anastasia (PSDB), entre os anos de 2006 e 2014, Renata Vilhena
16 DE JULHO DE 2015 ÀS 21:32
247 - Um mês após o delegado Cláudio Freitas Utsch Moreira indiciar e pedir a prisão preventiva de três sócios e de um funcionário da extinta transportadora de valores Embraforte, ele foi dispensado do cargo de chefe da Divisão Especializada de Investigação de Fraudes (Deif), em Belo Horizonte. Ocorrida nesta semana, a saída do policial foi publicada em boletim interno da Polícia Civil no último dia 14 e confirmada pelo chefe da corporação, Wanderson Gomes. O afastamento ocorre justamente no momento em que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) devolve o inquérito para a delegacia, possivelmente com pedido de mais investigações.
A Embraforte, que tinha sede na capital, é suspeita de desviar R$ 22,7 milhões do Banco do Brasil, para o qual prestou serviço entre os anos de 2007 e 2013. Pelo golpe milionário, foram indiciados os sócios Marcos André Paes de Vilhena e seus filhos Pedro Henrique Gonçalves de Vilhena e Marcos Felipe Gonçalves de Vilhena, além do gerente e braço direito dos proprietários, Mário Pereira de Carvalho.
Na conclusão do inquérito, Utsch Moreira afirmou que o esquema se deu à sombra do prestígio da irmã e tia dos donos da Embraforte, a secretária de Estado de Planejamento de Minas nos governos Aécio Neves e Antonio Anastasia (PSDB), entre os anos de 2006 e 2014, Renata Vilhena. A investigação gerou conflito interno na Polícia Civil, já que o delegado relatou indícios de que policiais responsáveis anteriormente pelo caso teriam protegido Marcos Vilhena e seus dois filhos. Ele chegou a pedir o afastamento de seu antecessor, César Matoso.
O chefe da Polícia Civil, Wanderson Gomes, afirmou, no entanto, que a dispensa não tem qualquer relação com o inquérito da Embraforte. “Esse caso foi concluído por ora e entregue para a Justiça. O que aconteceu é que muda governo, muda chefia. Vários cargos foram substituídos, não foi só na divisão de fraudes”, disse.
Brasil 247
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