quinta-feira, 3 de setembro de 2015

PARTIDOS DE OPOSIÇÃO MONTAM FRENTE PRÓ-GOLPE


Um grupo formado por deputados do PSDB, DEM, PPS, Solidariedade, PSC e até PMDB decidiram lançar um movimento para intensificar as ações pela abreviação do mandato da presidente Dilma Rousseff; a partir da próxima semana, a "Frente pró-Golpe" já deverá contar com campanhas nas redes sociais, site e material gráfico; a ideia amadureceu em encontro realizado na semana passada na casa do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e o martelo foi batido nesta quinta-feira, 3; entre os principais articuladores do golpe contra a presidente estão os deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), Mendonça Filho (DEM-PE), Rubens Bueno (PPS-PR) e Paulo Pereira da Silva (SD-SP); grupo já mantém conversas com o jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, que apresentou nesta semana pedido de impeachment de Dilma na Câmara

3 DE SETEMBRO DE 2015 ÀS 15:32


247 - Os partidos que fazem oposição à presidente Dilma Rousseff na Câmara lançaram uma nova tática para tentar alterar o resultado das eleições e abreviar o mandato de Dilma. 

PSDB, DEM, PPS, Solidariedade, PSC e até membros do PMDB decidiram unificar o discurso e criar um "movimento pró-impeachment", que deve ser lançado na próxima semana. A ideia é lançar campanhas nas redes sociais e contar com o apoio da sociedade para pressionar os deputados de outros partidos a aderirem à causa.

Entre os principais entusiastas da nova "Frente pró-Golpe", estão os líderes do PSDB, Carlos Sampaio, do DEM, Mendonça Filho, do PPS, Rubens Bueno, do SD, Paulo Pereira da Silva. Inicialmente, o grupo pensou em montar uma frente parlamentar pelo impeachment de Dilma. Os adeptos do golpismo preferiram, entretanto, criar um movimento para preservar quem não quer se expor.

A ideia amadureceu em encontro realizado na semana passada na casa do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e o martelo foi batido nesta quinta-feira, 3. Um integrante do PSDB disse que o movimento terá site e produzirá material gráfico. A intenção é criar um canal de diálogo mais amplo com os movimentos de rua que defendem a interrupção do mandato de Dilma.

Para sustentar os argumentos jurídicos pela saída da presidente, os membros do movimento já mantiveram conversas com o jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, que apresentou pedido de impeachment à Câmara nesta semana. 

Um acordo prévio, que ainda não tem data para ser colocado em prática, prevê que, quando apresentado o pedido de impeachment, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defensor da saída de Dilma da Presidência, não o acate, para não tomar para si todo o ônus político da decisão. A oposição, então, recorreria ao plenário, que precisaria avalizar ou rejeitar a saída da presidente.



Brasil 24/7

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