...os contratos de juros futuros de longo prazo desabaram na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), fazendo mínimas não vistas em mais de um ano.
Com tal movimento de queda, o mercado de juros passa a sugerir três cortes de 0,50 ponto percentual da Selic, começando a redução já em 31 de agosto. Para dar uma ideia de quão forte foi o ajuste, ontem a chance de corte na reunião da semana que vem do Copom rondava 20%....
Juros futuros desabam na BM&FBovespa
Com tal movimento de queda, o mercado de juros passa a sugerir três cortes de 0,50 ponto percentual da Selic
Home iG›Economia›Mercados/Valor Online | 26/08/2011 16:48
Depois de alguns dias de pouca oscilação e um breve movimento de recomposição de prêmios, os contratos de juros futuros de longo prazo desabaram na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), fazendo mínimas não vistas em mais de um ano.
>Com tal movimento de queda, o mercado de juros passa a sugerir três cortes de 0,50 ponto percentual da Selic, começando a redução já em 31 de agosto. Para dar uma ideia de quão forte foi o ajuste, ontem a chance de corte na reunião da semana que vem do Copom rondava 20%.
Como disse um gestor, a pergunta que fica é o que mudou de ontem para hoje a ponto de promover tal alteração de expectativas? Certamente ocorreu um "stop" na posição dos agentes que tinham enxergado a parada dos últimos dias como bom ponto de compra.
Mas, ainda assim, o ajuste está muito acentuado.
"O mercado está simplesmente arrastando os comprados. E quando isso acontece ninguém fica na frente", diz esse gestor, apontando que ,quando questionam os economistas e analistas, a visão preponderante ainda é de estabilidade do juro em 12,50% até o fim do ano.
Ainda de acordo com esse especialista, o mercado parece estar endossando a "campanha" do governo de que este é o momento de cortar a taxa, mesmo sem respaldo claro tanto na atividade/inflação doméstica quanto na piora de quadro externo.
Antes do ajuste final de posições na BM&F, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em outubro de 2011, o mais líquido do dia, apontava baixa de 0,04 ponto percentual, a 12,28%. Novembro de 2011 marcava 12,22%, perda de 0,07 ponto. Janeiro de 2012 projetava 11,98%, queda de 0,09 pontos.
E julho de 2012 projetava 11,44%, queda de 0,14 ponto. Entre os contratos mais longos, janeiro de 2013 apontava baixa de 0,19 ponto, a 11,20%, menor preço em um ano. Janeiro de 2014 também registrava desvalorização de 0,19 ponto, a 11,30%. Janeiro de 2015 tinha baixa de 0,17 ponto, a 11,44%.
Janeiro de 2016 perdia 0,20 ponto, a 11,46%. E janeiro de 2017 projetava 11,48%, queda de 0,18 ponto.
Até as 16h10, foram negociados 2.232.417 contratos, equivalentes a R$ 204,50 bilhões (US$ 126,59 bilhões), o dobro do registrado no pregão anterior.
O vencimento outubro de 2011 foi o mais negociado, com 526.500 contratos, equivalentes a R$ 52,04 bilhões (US$ 32,21 bilhões).
Blog do Luis Nassif
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