Nessa sua conferência, Stiglitz - que também foi vice-presidente do Banco Mundial (1997-2000) - desmonta e não deixa pedra sobre pedra em relação às teorias tão caras aos nossos adversários patrícios. Diz tudo, como, quando e porque fracassaram os modelos macroeconômicos defendidos por eles.
No cerne de sua palestra, o Nobel de Economia prevê que o Brasil e a China continuarão crescendo, apoiados em suas demandas internas, mesmo nesse cenário de crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, os dois mais importantes mercados consumidores dos produtos exportados pelos dois BRICs.
Brasil e China vão sustentar crescimento no mercado interno
Brasil e China, destacou Stiglitz, "têm um grande mercado interno que deve continuar dando suporte à suas economias". Para o deleite na leitura - mas, desgosto tucano - o economista cita várias vezes o Brasil como "exemplo de sucesso" na estabilização econômica.
"O país - registrou Stiglitz em Lindau - não apenas controlou a inflação, mas também está reestruturando toda a economia, o que é fundamental para um crescimento sustentável." Já em relação aos EUA e a Europa, o economista foi um crítico ácido de suas "políticas econômicas que têm foco apenas na inflação e se esquecem da estabilidade financeira."
"Só agora as autoridades [que agiram dessa forma] percebem que foi um erro", constata Stiglitz. Para ele, "o maior problema para um governo não é o tamanho do déficit, mas a forma como o dinheiro é gasto." Vejam a nota abaixo Fracasso ortodoxo se tornou visível desde 2008.
Blog do Zé Dirceu
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