Ex-governador do PSDB negou envolvimento e
participação no suposto esquema de superfaturamento em contratos de
trens e metrô em seu governo e dos partidários Mario Covas e Geraldo
Alckmin. Segundo ele, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica,) é "um organismo de Brasília, que é do governo do PT" e "não
apresentou os documentos, vazou por baixo"
247 – Em meio ao escândalo do chamado
propinoduto, tucanos citados no suposto esquema de cartel em contratos
do metrô partiram para o ataque. Segundo caso denunciado pela Siemens,
empresas fornecedoras de equipamentos e de serviços em trens e metrô nas
gestões Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin superfaturaram R$ 577
milhões, o equivalente a 30% a mais do que os governos pagariam se não
houvesse esquema.
O governador Geraldo Alckmin acusou o governo federal de complô e
disse que o vazamento de investigações de documentos em posse do Cade
está causando prejuízos às pessoas e enxovalhando até um homem de honra
como o Mário Covas (Leia aqui).
Por sua vez, o ex-governador José Serra negou, em entrevista à Rádio
Gaúcha, envolvimento e participação no esquema. “Tudo que eu quero é
saber quais eram os entendimentos desses cartéis e que eles devolvam o
dinheiro”, declarou. “Isso não é uma coisa com o governo. Em nenhum
momento, nem no Covas, nem no Alckmin, nem no meu [governo] foi dada
qualquer autorização para que os fornecedores se entendessem a respeito
de preço”, garantiu.
Segundo Serra, o Cade é “um organismo de Brasília, que é do governo
do PT” e “não apresentou os documentos, vazou por baixo”. “Você não tem
condição de controlar o que as empresas que participam numa concorrência
conversam entre si. Se o Cade descobriu, está ótimo, foi uma lesão ao
estado e vão pedir o dinheiro de volta. Só isso”. Depois, o
ex-governador desconversou e passou a atacar o governo Dilma Rousseff,
que segundo ele “é muito fraco e não governa”.
Brasil 247
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