Equipe econômica que dá as diretrizes do programa de governo da candidata do PSB, Marina Silva, não se entende em temas centrais da economia brasileira; o papel da Petrobras na exploração do pré-sal, os direitos trabalhistas e a meta inflacionária são alguns dos temas que dividem os integrantes da equipe marinista, o que tem gerado muita polêmica e desconforto para a candidata, que tem que ficar se explicando todos os dias
21 de Setembro de 2014 às 08:16
247 - A equipe econômica que dá as diretrizes do programa de governo da candidata do PSB, Marina Silva, não se entende. O papel da Petrobras na exploração do pré-sal, a mudança dos direitos trabalhistas, a meta inflacionária dividem os integrantes da equipe marinista, o que já gerou polêmica e colocou a candidata em situações adversas.
Quanto ao pré-sal, o coordenador de programa de governo, Bazileu Margarido diz que o atual papel da estatal será mantido. Já Eduardo Giannetti, da equipe econômica, diz que a situação da Petrobras é de "incerteza". Ele defende que a empresa seja "recolocada na sua seriedade, na sua competência, com quadros técnicos qualificados". O coordenador da campanha de Marina, Walter Feldman, diz que o peso excessivo não faria bem à Petrobras, sinalizando para uma mudança no marco regulatório do pré-sal, o que significa atrasar a exploração das reservas.
Já sobre as leis trabalhistas, a impressão de que Marina poderá alterar a legislação surgiu do próprio programa de governo dela que fala em "modernizar as relações entre empresas e empregados". Ela, no entanto, disse que não irá mudar. Em relação à inflação, Marina disse que a meta da inflação deve ficar em 4,5% ao ano. Alexandre Rands, que era conselheiro de Eduardo Campos, havia sugerido aumentar a meta.
Brasil 247
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