domingo, 21 de setembro de 2014

Ninguém se entende no time econômico de Marina



Equipe econômica que dá as diretrizes do programa de governo da candidata do PSB, Marina Silva, não se entende em temas centrais da economia brasileira; o papel da Petrobras na exploração do pré-sal, os direitos trabalhistas e a meta inflacionária são alguns dos temas que dividem os integrantes da equipe marinista, o que tem gerado muita polêmica e desconforto para a candidata, que tem que ficar se explicando todos os dias

21 de Setembro de 2014 às 08:16



247 - A equipe econômica que dá as diretrizes do programa de governo da candidata do PSB, Marina Silva, não se entende. O papel da Petrobras na exploração do pré-sal, a mudança dos direitos trabalhistas, a meta inflacionária dividem os integrantes da equipe marinista, o que já gerou polêmica e colocou a candidata em situações adversas.

Quanto ao pré-sal, o coordenador de programa de governo, Bazileu Margarido diz que o atual papel da estatal será mantido. Já Eduardo Giannetti, da equipe econômica, diz que a situação da Petrobras é de "incerteza". Ele defende que a empresa seja "recolocada na sua seriedade, na sua competência, com quadros técnicos qualificados". O coordenador da campanha de Marina, Walter Feldman, diz que o peso excessivo não faria bem à Petrobras, sinalizando para uma mudança no marco regulatório do pré-sal, o que significa atrasar a exploração das reservas.

Já sobre as leis trabalhistas, a impressão de que Marina poderá alterar a legislação surgiu do próprio programa de governo dela que fala em "modernizar as relações entre empresas e empregados". Ela, no entanto, disse que não irá mudar. Em relação à inflação, Marina disse que a meta da inflação deve ficar em 4,5% ao ano. Alexandre Rands, que era conselheiro de Eduardo Campos, havia sugerido aumentar a meta. 
 
 
 
Brasil 247

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