4 de janeiro de 2015 | 11:28 Autor: Miguel do Rosário
É lamentável a campanha da mídia contra a Petrobrás.
Aqui não se trata mais de fazer as denúncias – necessárias – de corrupção, nem de participar do jogo de vazamentos seletivos, em conluio com setores de oposição incrustados no Estado.
A matéria do Estadão contra a refinaria Abreu e Lima recende ao mais puro vira-latismo.
O jornal que faz campanha sistemática contra os trabalhadores e contra sindicatos, de repente se vê fomentando qualquer tipo de manifestação de trabalhadores contra a Petrobrás.
A fórmula utilizada, como de praxe, é a mais vil manipulação, especialidade da nossa mídia.
É desinformação, desinformação e mais desinformação.
Incrível: o ato de ler um jornal, em papel ou na internet, converteu-se num mergulho num abismo de ignorância.
Quanto mais o indivíduo é exposto à imprensa, mais ignorante fica.
Pegam-se meias verdades, misturada com muita mentira, muita distorção e interpretação enviesada dos fatos e pronto, eis uma matéria jornalística cujo objetivo é simplesmente detonar a nossa primeira refinaria construída em décadas.
Tenta-se converter protestos trabalhistas, que suponho justos, numa outra coisa, como se os operários que lutam por melhores condições na refinaria Abreu e Lima, fossem contra a refinaria em si.
Como se os operários fossem, politicamente, contra uma refinaria que gerou milhares de empregos na sua construção e que gerará, a partir de agora, milhões de postos de trabalho, visto que haverá o surgimento de um cinturão industrial a seu redor.
Uma refinaria que irá permitir que o Brasil economize dezenas de bilhões de dólares em importação de derivados.
Uma refinaria, sobretudo, que nos colocará no caminho da autonomia energética, e que, por isso, tem uma importância estratégica do ponto-de-vista geopolítico.
Com mais autonomia energética, teremos mais controle sobre nossa inflação, nossa dívida, nossa balança comercial, e teremos mais recursos para investir em infra-estrutura.
A mídia morre de medo do que fatalmente irá acontecer: quando todas as refinarias atualmente em construção ficarem prontas, teremos mais um parâmetro de comparação entre governos neoliberais e trabalhistas.
Os neoliberais não construíram nada.
Os trabalhistas construíram as maiores refinarias da nossa história.
Muito se fala, com razão, de dois grandes problemas enfrentados pelo Brasil. O governo apanha muito, novamente com razão, por não tê-los resolvido: a desindustrialização e a falta de infra-estrutura.
Pois bem. As refinarias construídas, entre as quais a maior delas, a Abreu e Lima, ajudam a resolver esses dois gargalos.
Refinaria é infra-estrutura e indústria de base.
Refinaria é independência e desenvolvimento.
Para as forças que sempre combateram qualquer movimento nacional em prol da nossa independência, a Abreu e Lima, de fato, é uma porcaria.
A corrupção tem de ser combatida, obviamente, mas não a refinaria em si.
A construção do metrô de São Paulo, e de todas as grandes vias paulistas, envolveram muita corrupção.
Isso não quer dizer que devemos implodir trens e estradas.
A água suja da banheira tem de ser jogada fora.
Não o bebê dentro.
*
No blog Fatos e Dados.
4 de janeiro de 2015
Esclarecimento sobre a Refinaria Abreu e Lima
Em relação à matéria “Em Pernambuco, o símbolo da crise na Petrobras”, publicada hoje (3/1) no jornal O Estado de S. Paulo, a Petrobras esclarece que o primeiro trem de refino da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) iniciou o processamento de petróleo em dezembro de 2014 conforme Plano de Negócios e Gestão da companhia. Com a partida do primeiro trem iniciou-se a curva crescente de produção de derivados, em especial a de diesel.
A refinaria começou o processamento de petróleo no dia 6 de dezembro de 2014, tendo refinado até o momento 1 milhão 469 mil barris de petróleo dos 2 milhões 637 mil barris recebidos até então. A produção de diesel atingida até 30/12/14 foi de 66.320 m3 (63, 3 milhões de litros), e já foram comercializados 44.500 m3(44,5 milhões de litros), estando compatível com a atual etapa de implantação da RNEST.
Mais unidades em construção
A Refinaria Abreu e Lima é composta de dois conjuntos de unidades (trens) de refino, cada um com capacidade de processamento de 115 mil barris por dia (bpd), resultando na capacidade total de processamento de 230 mil bpd. No momento está em operação o primeiro trem da refinaria, enquanto as unidades do segundo trem estão em construção. Não há, portanto, unidades abandonadas, como afirma a matéria. O segundo trem está com com 82% das obras concluídas e com operação marcada para meados de 2015.
As vigas e fundações identificadas pela reportagem fazem parte de unidades ou instalações não pertencentes ao primeiro trem . A presença de estruturas temporárias ou outros equipamentos “ao lado” das unidades em operação não constituem qualquer problema ou risco. A existência de instalações em operação paralelamente a instalações em construção e montagem é inerente ao presente projeto e comum em refinarias, assim como ocorre em qualquer obra de expansão de unidades em operação
Também não é correta a informação publicada sobre a pavimentação da refinaria. Hoje, todas as unidades do primeiro trem têm acesso pavimentado. As demais vias, periféricas às unidades operacionais ou exclusivas das unidades do segundo trem, estão em construção
Não há nenhum prédio vinculado ao primeiro trem de refino que esteja inacabado, como afirma a matéria. Todas as instalações necessárias à operação do primeiro trem são adequadas .
Importante esclarecer mais uma vez que a estimativa inicial de US$ 2,4 bilhões para a Refinaria Abreu e Lima se referia a um estudo preliminar, que nunca foi validado para execução e por isso não deve ser referência para evolução de custos. Reiteramos que o projeto básico aprovado em 2009 para execução tinha orçamento de US$ 13,4 bilhões.
Segurança industrial
A Petrobras está adotando todas as medidas de segurança necessárias à execução simultânea de atividades de operação e de atividades de construção e montagem. Todos os procedimentos operacionais são seguidos rigorosamente e a segurança de pessoas e instalações é prioritária em detrimento do incremento de produção.
As obras do segundo trem estão em andamento e são feitas com total respeito às adequadas práticas de segurança industrial, sem qualquer anormalidade. Também não está correto o relato sobre sirenes acionadas devido a acidente operacional. O acionamento das sirenes é um teste necessário para averiguação do adequado funcionamento do sistema de segurança da refinaria. Toda a força de trabalho foi avisada sobre a realização deste teste, o qual atestou a qualidade deste sistema.
A refinaria está autorizada pela Agencia Ambiental de Pernambuco (CPRH) e pela Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a processar 74 mil barris por dia, o que representa 64% da capacidade do primeiro trem, até a entrada em operação da unidade de abatimento de emissões (SNOX).
Devido à descontinuidade do contrato sob responsabilidade do Consórcio EBE-ALUSA, esta unidade encontra-se em processo de recontratação para conclusão do escopo remanescente.
Consórcio EBE-ALUSA
Quanto ao Consórcio EBE-ALUSA, a responsabilidade pelas obrigações trabalhistas é das empresas contratadas para execução dos serviços. A Petrobras cumpriu todas as determinações do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Pernambuco quanto ao pagamento de obrigações trabalhistas.
Desde maio do ano passado a Petrobras vem informando regularmente à imprensa sobre todas as etapas da construção, da pré-operação e finalmente da operação da RNEST. Todo conteúdo, incluindo vídeos, está disponível no Blog Fatos e Dados da Petrobras que pode ser acessado em www.petrobras.com.br.
É lamentável a campanha da mídia contra a Petrobrás.
Aqui não se trata mais de fazer as denúncias – necessárias – de corrupção, nem de participar do jogo de vazamentos seletivos, em conluio com setores de oposição incrustados no Estado.
A matéria do Estadão contra a refinaria Abreu e Lima recende ao mais puro vira-latismo.
O jornal que faz campanha sistemática contra os trabalhadores e contra sindicatos, de repente se vê fomentando qualquer tipo de manifestação de trabalhadores contra a Petrobrás.
A fórmula utilizada, como de praxe, é a mais vil manipulação, especialidade da nossa mídia.
É desinformação, desinformação e mais desinformação.
Incrível: o ato de ler um jornal, em papel ou na internet, converteu-se num mergulho num abismo de ignorância.
Quanto mais o indivíduo é exposto à imprensa, mais ignorante fica.
Pegam-se meias verdades, misturada com muita mentira, muita distorção e interpretação enviesada dos fatos e pronto, eis uma matéria jornalística cujo objetivo é simplesmente detonar a nossa primeira refinaria construída em décadas.
Tenta-se converter protestos trabalhistas, que suponho justos, numa outra coisa, como se os operários que lutam por melhores condições na refinaria Abreu e Lima, fossem contra a refinaria em si.
Como se os operários fossem, politicamente, contra uma refinaria que gerou milhares de empregos na sua construção e que gerará, a partir de agora, milhões de postos de trabalho, visto que haverá o surgimento de um cinturão industrial a seu redor.
Uma refinaria que irá permitir que o Brasil economize dezenas de bilhões de dólares em importação de derivados.
Uma refinaria, sobretudo, que nos colocará no caminho da autonomia energética, e que, por isso, tem uma importância estratégica do ponto-de-vista geopolítico.
Com mais autonomia energética, teremos mais controle sobre nossa inflação, nossa dívida, nossa balança comercial, e teremos mais recursos para investir em infra-estrutura.
A mídia morre de medo do que fatalmente irá acontecer: quando todas as refinarias atualmente em construção ficarem prontas, teremos mais um parâmetro de comparação entre governos neoliberais e trabalhistas.
Os neoliberais não construíram nada.
Os trabalhistas construíram as maiores refinarias da nossa história.
Muito se fala, com razão, de dois grandes problemas enfrentados pelo Brasil. O governo apanha muito, novamente com razão, por não tê-los resolvido: a desindustrialização e a falta de infra-estrutura.
Pois bem. As refinarias construídas, entre as quais a maior delas, a Abreu e Lima, ajudam a resolver esses dois gargalos.
Refinaria é infra-estrutura e indústria de base.
Refinaria é independência e desenvolvimento.
Para as forças que sempre combateram qualquer movimento nacional em prol da nossa independência, a Abreu e Lima, de fato, é uma porcaria.
A corrupção tem de ser combatida, obviamente, mas não a refinaria em si.
A construção do metrô de São Paulo, e de todas as grandes vias paulistas, envolveram muita corrupção.
Isso não quer dizer que devemos implodir trens e estradas.
A água suja da banheira tem de ser jogada fora.
Não o bebê dentro.
*
No blog Fatos e Dados.
4 de janeiro de 2015
Esclarecimento sobre a Refinaria Abreu e Lima
Em relação à matéria “Em Pernambuco, o símbolo da crise na Petrobras”, publicada hoje (3/1) no jornal O Estado de S. Paulo, a Petrobras esclarece que o primeiro trem de refino da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) iniciou o processamento de petróleo em dezembro de 2014 conforme Plano de Negócios e Gestão da companhia. Com a partida do primeiro trem iniciou-se a curva crescente de produção de derivados, em especial a de diesel.
A refinaria começou o processamento de petróleo no dia 6 de dezembro de 2014, tendo refinado até o momento 1 milhão 469 mil barris de petróleo dos 2 milhões 637 mil barris recebidos até então. A produção de diesel atingida até 30/12/14 foi de 66.320 m3 (63, 3 milhões de litros), e já foram comercializados 44.500 m3(44,5 milhões de litros), estando compatível com a atual etapa de implantação da RNEST.
Mais unidades em construção
A Refinaria Abreu e Lima é composta de dois conjuntos de unidades (trens) de refino, cada um com capacidade de processamento de 115 mil barris por dia (bpd), resultando na capacidade total de processamento de 230 mil bpd. No momento está em operação o primeiro trem da refinaria, enquanto as unidades do segundo trem estão em construção. Não há, portanto, unidades abandonadas, como afirma a matéria. O segundo trem está com com 82% das obras concluídas e com operação marcada para meados de 2015.
As vigas e fundações identificadas pela reportagem fazem parte de unidades ou instalações não pertencentes ao primeiro trem . A presença de estruturas temporárias ou outros equipamentos “ao lado” das unidades em operação não constituem qualquer problema ou risco. A existência de instalações em operação paralelamente a instalações em construção e montagem é inerente ao presente projeto e comum em refinarias, assim como ocorre em qualquer obra de expansão de unidades em operação
Também não é correta a informação publicada sobre a pavimentação da refinaria. Hoje, todas as unidades do primeiro trem têm acesso pavimentado. As demais vias, periféricas às unidades operacionais ou exclusivas das unidades do segundo trem, estão em construção
Não há nenhum prédio vinculado ao primeiro trem de refino que esteja inacabado, como afirma a matéria. Todas as instalações necessárias à operação do primeiro trem são adequadas .
Importante esclarecer mais uma vez que a estimativa inicial de US$ 2,4 bilhões para a Refinaria Abreu e Lima se referia a um estudo preliminar, que nunca foi validado para execução e por isso não deve ser referência para evolução de custos. Reiteramos que o projeto básico aprovado em 2009 para execução tinha orçamento de US$ 13,4 bilhões.
Segurança industrial
A Petrobras está adotando todas as medidas de segurança necessárias à execução simultânea de atividades de operação e de atividades de construção e montagem. Todos os procedimentos operacionais são seguidos rigorosamente e a segurança de pessoas e instalações é prioritária em detrimento do incremento de produção.
As obras do segundo trem estão em andamento e são feitas com total respeito às adequadas práticas de segurança industrial, sem qualquer anormalidade. Também não está correto o relato sobre sirenes acionadas devido a acidente operacional. O acionamento das sirenes é um teste necessário para averiguação do adequado funcionamento do sistema de segurança da refinaria. Toda a força de trabalho foi avisada sobre a realização deste teste, o qual atestou a qualidade deste sistema.
A refinaria está autorizada pela Agencia Ambiental de Pernambuco (CPRH) e pela Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a processar 74 mil barris por dia, o que representa 64% da capacidade do primeiro trem, até a entrada em operação da unidade de abatimento de emissões (SNOX).
Devido à descontinuidade do contrato sob responsabilidade do Consórcio EBE-ALUSA, esta unidade encontra-se em processo de recontratação para conclusão do escopo remanescente.
Consórcio EBE-ALUSA
Quanto ao Consórcio EBE-ALUSA, a responsabilidade pelas obrigações trabalhistas é das empresas contratadas para execução dos serviços. A Petrobras cumpriu todas as determinações do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Pernambuco quanto ao pagamento de obrigações trabalhistas.
Desde maio do ano passado a Petrobras vem informando regularmente à imprensa sobre todas as etapas da construção, da pré-operação e finalmente da operação da RNEST. Todo conteúdo, incluindo vídeos, está disponível no Blog Fatos e Dados da Petrobras que pode ser acessado em www.petrobras.com.br.
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