4 de dezembro de 2014 | 08:26 Autor: Fernando Brito
No post anterior andei tomando umas compreensíveis reprimendas dos leitores, que diziam que a falta de reação da bancada do Governo às agressões e provocações da minoria eram “táticas”, para não colaborar com a estratégia protelatória em relação à votação.
Esta é uma lógica que segue o mesmo caminho, bem-intencionado, mas terrível, daquele frequente “não dá atenção a ele, ele está querendo é isso, aparecer…”
Nem vou falar no aspecto político, na impressão que causa àquelas pessoas – dezenas de milhares – que assistem o linchamento verbal de governantes e governo.
Mas conheço um pouco o Congresso e posso garantir a você que a patia dos líderes da maioria só faz com que seja mais bem sucedida a protelação de uma minoria em obstrução.
Ao contrário, uma liderança que dê combate, que afirme posições e a própria condição de Maioria faz com que a a Mesa, sobretudo uma presidência intimidada – nem discuto as razões disso – como a de Renan Calheiros fica refém dos artifícios protelatórios.
Tanto é assim que o Deputado Miro Teixeira, de quem não se pode dizer que seja governista ferrenho, foi o único que interpelou Renan para que levasse as matérias a voto.
Mas o presidente do Congresso, se era permanente e, por vezes, grosseiramente era acossado pela oposição, não era, até para ter apoio para decidir, pressionado pela maioria.
Ao contrário do que se pensa, o aguerrimento dos líderes mantêm a bancada em plenário, levanta os protestos do “vamos votar, vamos votar”, evita que um e outro, certo de que aquilo se arrastará por mais e mais horas, dê uma “saidinha” para voltar depois e, no final de mandato, vá cuidar de seu futuro.
Havia ânimo da maioria para se impor, tanto que ela resistiu até altas horas da madrugada.
Mas resultado de sua falta líderes é esta infindável protelação.
Pretender que haja quorum para votar às cinco horas da manhã já é um pouco demais , embora o que reste a votar, seja ínfimo.
Ínfimo, mas exigidor de uma nova mobilização da base.
Que mantém o governo do país em suspenso e adia a necessária virada de pauta que o Brasil precisa para sair da paralisia em que se encontra.
No post anterior andei tomando umas compreensíveis reprimendas dos leitores, que diziam que a falta de reação da bancada do Governo às agressões e provocações da minoria eram “táticas”, para não colaborar com a estratégia protelatória em relação à votação.
Esta é uma lógica que segue o mesmo caminho, bem-intencionado, mas terrível, daquele frequente “não dá atenção a ele, ele está querendo é isso, aparecer…”
Nem vou falar no aspecto político, na impressão que causa àquelas pessoas – dezenas de milhares – que assistem o linchamento verbal de governantes e governo.
Mas conheço um pouco o Congresso e posso garantir a você que a patia dos líderes da maioria só faz com que seja mais bem sucedida a protelação de uma minoria em obstrução.
Ao contrário, uma liderança que dê combate, que afirme posições e a própria condição de Maioria faz com que a a Mesa, sobretudo uma presidência intimidada – nem discuto as razões disso – como a de Renan Calheiros fica refém dos artifícios protelatórios.
Tanto é assim que o Deputado Miro Teixeira, de quem não se pode dizer que seja governista ferrenho, foi o único que interpelou Renan para que levasse as matérias a voto.
Mas o presidente do Congresso, se era permanente e, por vezes, grosseiramente era acossado pela oposição, não era, até para ter apoio para decidir, pressionado pela maioria.
Ao contrário do que se pensa, o aguerrimento dos líderes mantêm a bancada em plenário, levanta os protestos do “vamos votar, vamos votar”, evita que um e outro, certo de que aquilo se arrastará por mais e mais horas, dê uma “saidinha” para voltar depois e, no final de mandato, vá cuidar de seu futuro.
Havia ânimo da maioria para se impor, tanto que ela resistiu até altas horas da madrugada.
Mas resultado de sua falta líderes é esta infindável protelação.
Pretender que haja quorum para votar às cinco horas da manhã já é um pouco demais , embora o que reste a votar, seja ínfimo.
Ínfimo, mas exigidor de uma nova mobilização da base.
Que mantém o governo do país em suspenso e adia a necessária virada de pauta que o Brasil precisa para sair da paralisia em que se encontra.
Tijolaço
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