Um dos parlamentares mais polêmicos do País, o carioca Eduardo Cunha (PMDB-RJ), favorito na disputa para a presidência da Câmara dos Deputados, fez um movimento que pode torná-lo o 'queridinho' de grupos de mídia como Globo, Folha, Abril e Estado de S. Paulo, ligados às famílias que gostariam de concentrar a informação em suas mãos; “Quero reafirmar que seremos radicalmente contrários a qualquer projeto que tente regular de qualquer forma a mídia”, disse ele no Twitter; com essa postura, ele pode até virar santo nas páginas de jornais e revistas
3 de Janeiro de 2015 às 06:42
247 - Tido como um dos parlamentares mais polêmicos do País, o carioca Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem uma chance de, da noite para o dia, se transformar em santo, nas páginas de jornais, telejornais e revistas conservadores.
Pelo Twitter, ele já avisou que irá combater qualquer proposta de regulação dos meios de comunicação, como foi anunciado ontem pelo novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. “Quero reafirmar que seremos radicalmente contrários a qualquer projeto que tente regular de qualquer forma a mídia”, disse ele.
Cunha, que é favorito na disputa para a presidência da Câmara dos Deputados, foi além. “Não confundam a pauta congressual da governabilidade, que apoiaremos, com a pauta ideológica do PT, que não apoiaremos de forma alguma.”
A discussão sobre regulação da mídia no Brasil foi iniciada por Franklin Martins, no governo Lula, engavetada por Paulo Bernardo, no primeiro governo Dilma, e está, agora, sendo retomada por Ricardo Berzoini. Mas Cunha já se coloca na defesa do cartel formado por famílias que gostariam de concentrar a informação em suas mãos.
Brasil 247
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